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Moraes compartilha com TSE provas do inquérito das fake news para investigação sobre chapa Bolsonaro-Mourão

By Clayton set 16, 2021

Pedido ao ministro do STF foi feito pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, relator de ações investigam suposto abuso de poder político durante a campanha de 2018

Ministro Alexandre de Moraes abriu novo inquérito para investigar ataques à democracia Foto: Nelson Jr. / SCO /STF

BRASÍLIA — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilhou nesta quinta-feira com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  provas contidas nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos — que já foi extinto após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O objetivo do pedido é ajudar nas investigações da chapa eleitoral formada em 2018 pelo então candidato Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão.

Os inquéritos investigam organização criminosa, de forte atuação digital, dotada de núcleo político, de produção, de publicação e de financiamento, cujas atividades teriam tido continuidade após as eleições de 2018 e se estendido durante a campanha de 2020 em diante.

O pedido de compartilhamento de provas foi feito no início de agosto pelo corregedor do TSE, ministro Luís Felipe Salomão. Duas ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) contra a chapa Bolsonaro-Mourão por supostas irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais durante a campanha de 2018 tramitam no TSE e têm o ministro como relator.

Em agosto, quando solicitou o compartilhamento, o corregedor disse que “o de compartilhamento de provas eventualmente produzidas que possam vir a interessar à solução das lides postas nos autos das Aijes”.

No início de julho, ao arquivar a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) o inquérito dos atos antidemocráticos, o ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado o compartilhamento de provas obtidas com a investigação com o TSE. Ao decidir encerrar o inquérito sobre os atos antidemocráticos, o relator abriu uma nova investigação.

Fonte: O Globo

 

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