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Agressor de Victor Meyniel: Mulher que mora com o acusado presta depoimento na delegacia

By Clayton set6,2023

Karina de Assis Carvalho é testemunha-chave das agressões contra Victor Meyniel

Karina de Assis Carvalho, estudante de medicina e residente no mesmo apartamento de Yuri de Moura Alexandre, acusado de agredir o ator Victor Meyniel, compareceu à 12ª DP em Copacabana, no Rio de Janeiro, para prestar seu depoimento sobre o incidente que ocorreu na madrugada do último sábado. Ela permaneceu na delegacia por quase quatro horas, evitando qualquer contato com a imprensa. Durante o incidente, Karina estava presente no apartamento e, segundo relatos, presenciou o início da discórdia entre Victor e Yuri.

Karina saiu apressadamente da delegacia, com rosto tapado, e não falou com a imprensa — Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo

A natureza da relação entre Karina e Yuri permanece obscura

Até o momento, a natureza da relação entre Karina de Assis Carvalho e Yuri de Moura Alexandre permanece envolta em mistério. Enquanto o agressor se identificou como amigo de Victor, ele afirmou à polícia que Karina era sua “mulher”. Ambos são estudantes de medicina e compartilham o mesmo apartamento, criando ainda mais perguntas sobre a dinâmica complexa que envolve essas pessoas.

A noite fatídica de agressões a Victor Meyniel

Na fatídica noite de sábado, Victor Meyniel foi agredido após deixar uma festa em Copacabana na companhia de Yuri, que o convidou para sua residência. Momentos de intimidade foram compartilhados no local até que, de acordo com relatos de Victor, Karina chegou e causou desconforto na situação. Isso desencadeou uma discussão, resultando na expulsão violenta de Victor do apartamento e, posteriormente, em agressões brutais por parte de Yuri, incluindo socos no rosto e na cabeça.



Prisão de Yuri de Moura Alexandre e acusações

Yuri de Moura Alexandre foi detido preventivamente, enfrentando acusações de injúria por preconceito, lesão corporal e falsidade ideológica por se identificar como médico da aeronáutica durante sua prisão. A 12ª DP de Copacabana, responsável pelo caso, também autuou Gilmar José Agostini por omissão de socorro, devido às suas ações durante o incidente.

Omissão do porteiro e seu papel nas agressões

As câmeras de segurança do prédio registraram o porteiro Gilmar José Agostini observando as agressões contra Victor Meyniel, permanecendo sentado por quase dois minutos antes de ajudar a vítima a se levantar. O síndico do condomínio, Marcos de Carvalho, declarou que Gilmar o interfonou para informar sobre a briga na portaria. A ação do porteiro, ou falta dela, durante o incidente levantou questionamentos sobre seu papel na tragédia.

O ator Victor Meyniel e seu relato após o incidente

O ator Victor Meyniel compartilhou sua versão dos acontecimentos, afirmando que Gilmar o ajudou a se levantar apenas porque estava “atrapalhando a passagem”. Ele expressou sua decepção com a falta de empatia do porteiro durante o episódio de agressão e enfatizou a importância de ajudar alguém em perigo.

Consequências legais para o agressor Yuri de Moura Alexandre

Yuri de Moura Alexandre enfrenta a possibilidade de ser condenado a até 11 anos de prisão por sua suposta participação nas agressões a Victor Meyniel. As imagens das câmeras de segurança da portaria do edifício registraram o incidente, fornecendo evidências cruciais para o caso.

Motivação do crime e alegações de homofobia

A defesa de Victor Meyniel sugere que a agressão pode ter sido motivada pela exposição pública da sexualidade de Yuri de Moura Alexandre. A advogada Maíra Fernandes, que representa Meyniel, afirmou que o artista questionou se alguém sabia sobre a orientação sexual de Yuri na portaria do prédio, levando a uma resposta provocativa do agressor. Por sua vez, a defesa de Yuri argumenta que sua identidade sexual nunca foi ocultada, já que ele já foi casado com uma pessoa do mesmo sexo, contestando as acusações de homofobia.

Avaliação das lesões corporais e argumentos da defesa

Em relação à acusação de lesão corporal, a defesa de Yuri de Moura Alexandre não nega a agressão, conforme registrado pelas câmeras de segurança, mas alega que o exame de corpo de delito realizado por perito oficial prova que as lesões não resultaram em incapacidade, perigo de vida ou debilidade permanente. O caso continua a gerar debate e expectativa em relação às próximas etapas do processo judicial.

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