Há mais de 35 milhões de nômades digitais no mundo

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Os profissionais que trabalham remotamente para empresas estabelecidas no Brasil ou no exterior podem ser considerados “nômades digitais”. Estas pessoas aproveitam a flexibilidade oferecida pela tecnologia moderna para trabalhar, empreender ou estudar enquanto viajam constantemente ou moram fora do seu país de origem. Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022, da Fragomen, empresa especializada em migração, o estilo de vida dos nômades digitais conta atualmente com mais de 35 milhões de adeptos ao redor do globo.

Somado a isso, conforme dados da Folha de S. Paulo divulgados em matéria da AFBRAS (Associação de Fiscais e Auditores de Tributos no Brasil), entre janeiro e fevereiro de 2022, pelo menos 300 vistos foram disponibilizados para nômades digitais no país.

Os nômades digitais não estão vinculados a um local físico específico e, em vez disso, contam com a conectividade da internet e ferramentas digitais para realizar suas tarefas e manter seu estilo de vida. Essa abordagem permite que nômades digitais explorem diferentes lugares, culturas e ambientes, ao mesmo tempo em que mantêm seus compromissos profissionais ou acadêmicos. 

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Como montar um roteiro para ser nômade digital?

Não existe fórmula mágica que garanta sucesso para quem deseja se tornar um nômade digital, mas há alguns roteiros e passos que podem facilitar a adoção deste estilo de vida. “A primeira pergunta que se deve fazer é qual lugar escolher para viver esta nova realidade”, é o que afirma Igor Ivanowsky (@free.igor), CEO da Keep Nomad, plataforma de treinamentos de marketing para nômades digitais com mais de 5 mil inscritos. 

“Prefere praia, montanha, ou cidade grande? Quais atividades deseja incluir na rotina? Yoga? Surf? Algum curso específico? Em seguida, é necessário analisar os preços, principalmente de acomodações”, explica Ivanowsky.

É preciso levar em conta algumas características da nova localização de morada, seja temporária ou fixa, como a existência de internet estável, segurança, infraestrutura, cultura e gastronomia.

“Uma boa maneira de identificar se o lugar é realmente bom para nômades digitais é pesquisando a existência de bons co-workings na região. Isso já vai resolver as principais questões subjetivas”, finaliza Ivanowsky.

Para saber mais, basta acessar: www.keepnomad.com