Governo confirma Copa América no Brasil e anuncia sedes

O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, anunciou nesta terça-feira (1º) que o Brasil vai sediar os jogos da Copa América de seleções, que começa no próximo dia 13 de junho. Ele informou que o torneio será sediado nos estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e no Distrito Federal.  

“Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O Brasil que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público”, publicou em sua conta oficial no Twitter. Ontem (31), Ramos havia dito que o governo ainda negociava os termos da realização do campeonato no país.

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Mais cedo, ao participar de uma cerimônia no Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro também comentou sobre a decisão de receber o evento esportivo.

“Decidimos que, no que dependesse do governo federal, seguindo os mesmos protocolos, nós estávamos em condição de receber a Copa América no Brasil. Faltava escolhermos as sedes. Escolhemos as sedes em comum acordo com as sedes”, afirmou.

O presidente também relatou que foi procurado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e que a decisão foi tomada após reunião com sua equipe de ministros.

“Eu informo que fui procurado pela CBF, com o anúncio de que a federação argentina não tinha condição de sediar a Copa América. Respondi que em poucas horas eu daria a resposta, porque, as decisões que eu tomo, preciso ouvir os ministros. Ouvi os ministros interessados, apresentamos os argumentos, entre eles: acabamos com a primeira fase da Libertadores. Foram aproximadamente 80 jogos na primeira fase sem problema nenhum. Começamos agora, na sexta-feira, o jogo Brasil e Equador, pelas Eliminatórias, sem problema nenhum”, disse Bolsonaro.

Copa América

A Copa América, que é o principal torneio de seleções da América do Sul, ocorrerá entre os dias 13 de junho e 10 de julho, com a participação de dez seleções divididas em dois grupos. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai estão no Grupo A. Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela formam o Grupo B.

Além da desistência da Argentina, a Colômbia, que vive uma grave crise social, também já tinha negado à Conmebol sediar o torneio.