Margarida Bonetti ‘a mulher da casa abandonada’ sempre aparece com pomada branca no rosto e isso pode ser devido a problema de pele. A mulher vive em casa com problemas insalubres e repleta de ratos
História da mulher acabou sendo conhecida através do Podcast da Folha ‘a mulher da casa abandonada’. O podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, elaborado pelo jornal Folha de S.Paulo, virou sensação na web nas últimas semanas. Ao longo dos episódios, o repórter Chico Felitti investiga o passado de Margarida Bonetti, conhecida como “Mari”, uma excêntrica moradora de Higienópolis, um dos bairros mais nobres de São Paulo. A mulher vive em uma mansão abandonada, pois é foragida do FBI por um crime que cometeu há 20 anos. A história repercutiu tanto, que termos relacionados tiveram um aumento de 5.000% nas buscas do Google. Veja, a seguir, como ouvir o podcast no Spotify.
Pomada na pele da mulher da casa abandonada
A mulher da casa abandonada pode ter adquirido uma dermatite devido as condições insalubres que vive atualmente na casa abandonada. Esse problema de pele talvez explique o fato da mulher andar com o rosto sempre cheio de uma pomada branca. Os vizinhos dizem que ela sempre aparece com uma pomada branca no rosto o que deixa o rosto brilhante.
Processo por trabalho nos EUA
No fim dos anos 1970, o marido, que é engenheiro, foi transferido a trabalho para os Estados Unidos. O casal se mudou para o exterior na companhia da empregada doméstica. Por duas décadas, ela viveu em péssimas condições, sem acesso à geladeira da família e ainda era agredida. O caso foi denunciado por vizinhos.
O marido, Renê Bonetti, ficou preso por sete anos pelo crime, se naturalizou americano e ainda vive no país. Já Margarida conseguiu voltar para o Brasil após a morte do pai e nunca mais retornou aos Estados Unidos para ser julgada.
Veio morar na casa herdada da família, com 20 cômodos, e dois cachorros. Imagens da casa mostram uma montanha de livros e objetos empilhados, misturados a joias e artigos valiosos. A família é descendente de barões e pertenceu à elite paulistana.
O crime poderia ter prescrito em 2012, mas a Corte Interamericana de Direitos Humanos ainda analisa se a escravidão contemporânea é um crime cuja pena pode ser aplicada enquanto o criminoso estiver vivo.
A Polícia Civil de São Paulo pediu autorização à Justiça para ter acesso ao local já que o caso voltou à tona.
O imóvel, localizado na rua Piauí, começou a atrair a atenção de quem passa na região, e é comum ver pessoas fazendo “selfies” com o casarão ao fundo, como em pontos turísticos.
Apesar de degradada e sombria, a mansão reúne objetos de valor a lixo. O porão tem tapumes e as janelas sempre estão fechadas. O casarão está em meio a prédios e não teria esgoto.
O Instituto Luisa Mell resgatou no domingo (3) dois cachorros que foram deixados para trás na casa. Margarida teria se mudado para um local desconhecido.
Fonte: R7