A ministra do STF Rosa Weber ainda não se pronunciou sobre o caso
Por Fernanda Trisotto, Daniel Gullino e Mariana Muniz — Brasília
Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), rejeitaram a invasão do Congresso Nacional, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e exigiram a punição daqueles responsável. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, ainda não se pronunciou sobre o caso.
Lira colocou-se à disposição dos demais governantes para organizar um encontro “para deixar claro que os três poderes estão mais do que nunca unidos em prol da democracia” e discutir as medidas a serem tomadas.
Pacheco enviou mensagem aos senadores pedindo a todos os senadores que comentem e repudiem o episódio. “Peço a todos, independentemente da posição ideológica e política, que se manifestem veementemente contra este episódio, que insulta o legislativo ao qual todos pertencemos. Essa nossa conexão constitui uma força importante para exigirmos medidas concretas das forças de segurança, do Ministério de Assuntos Públicos e do Judiciário”, escreveu o presidente do Congresso.
Pacheco já estabeleceu contatos com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), os ministros da Defesa, José Múcio, e da Justiça, Flávio Dino. Mais cedo na rede social, ele rejeitou o que chamou de atos antidemocráticos, dizendo que eles deveriam “sofrer rapidamente os rigores da lei”.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que os responsáveis por atos terroristas no Brasil “devem ser identificados e punidos na forma da lei”. Lira chamou essas ações de “ataque à democracia”.
“O Congresso Nacional nunca negou a voz a quem quer se manifestar pacificamente. Porém, jamais dará espaço para motim, destruição e vandalismo. Os responsáveis por promover e acobertar esse atentado à democracia brasileira e seus principais símbolos devem ser identificados . Punido na forma da lei”, escreveu ela a Lira no Twitter.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, está no Brasil e acompanha o movimento desde o início do vandalismo, mas ainda não se apresentou oficialmente.
Fonte: O Globo