Alfonso Herrera, renomado ator mexicano, destacou em entrevista ao El País o trauma que o impediu de participar da turnê “Soy Rebelde Tour Brasil”. A experiência traumática remonta a 2006, quando três fãs perderam a vida em um trágico incidente durante uma sessão de autógrafos.
Herrera é um respeitado ator mexicano, conhecido por sua participação na novela “Rebelde” e no grupo RBD, produtos da emissora Televisa. Durante a divulgação do filme “¡Que Viva México!”, o ator revelou abusos contratuais e explorações sofridas ao lado de colegas como Anahí, Christian Chávez, Christopher Uckermann, Dulce Maria e Maite Perroni.
A decisão de não participar da turnê foi baseada em seu foco em projetos atuais e na energia direcionada a eles, afastando-se das controvérsias contratuais do passado. Herrera detalhou as injustiças contratuais, incluindo a cedência dos direitos do personagem, imagem e merchandising sem compensação financeira justa.
Mesmo após anos, o ator mantém relações com a Televisa, embora discorde da condução dos direitos. Ele compartilhou sua vivência ao retornar ao Brasil após o trágico evento, revelando o impacto duradouro e o medo persistente em locais com grandes aglomerações.
O apoio entre os membros do RBD durante esse período difícil foi crucial, destacando a falta de suporte psicológico e a profunda marca que o incidente deixou em Herrera. Até hoje, o ator tem um pouco de medo quando vai a um lugar onde há muita gente.
Atualmente, o foco de Alfonso Herrera é trabalhar em projetos que o emocionem e desafiem, como o filme “¡Que Viva México!”, distanciando-se das controvérsias passadas e mostrando respeito pelos colegas que decidiram retornar com o RBD.
Em uma reflexão final, Herrera reiterou que seu interesse está em projetos que o inspiram, evidenciando seu compromisso com desafios emocionais como “¡Que Viva México!”.