Pesquisa Atlas SP: Boulos lidera com 28,3%, Marçal e Nunes têm 20,9%, e Tabata alcança 10,8%

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Guilherme Boulos (PSOL) mantém a liderança nas intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 23 de setembro, pela AtlasIntel. O deputado federal aparece com 28,3% das intenções de voto, destacando-se à frente de seus principais concorrentes. Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) estão empatados na segunda colocação, ambos com 20,9%. A deputada Tabata Amaral (PSB) vem em seguida com 10,8%, consolidando sua posição entre os principais nomes da disputa.

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Boulos lidera com 28,3%, Marçal e Nunes empatam em 20,9%, e Tabata alcança 10,8%, aponta pesquisa Atlas Foto: Uol

Outros candidatos com menor expressão também foram mencionados na pesquisa. O apresentador Datena (PSDB) registrou 6,9% das intenções de voto, enquanto Maria Helena (Novo) aparece com 3,8%. Candidatos de legendas menores, como Ricardo Senese (UP), Altino Prazeres Jr (PSTU) e João Pimenta (PCO), tiveram apenas 0,1% cada. A pesquisa ainda revelou que 2,2% dos eleitores optariam por votar em branco ou nulo, enquanto 5,8% não souberam responder.

Números da pesquisa e metodologia

O levantamento realizado pela AtlasIntel entrevistou 2.218 eleitores de São Paulo, com idade a partir de 16 anos, entre os dias 17 e 22 de setembro de 2024. A margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-03546/2024, conforme exige a legislação eleitoral.

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Veja os números da pesquisa Atlas São Paulo:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 28,3%
  • Pablo Marçal (PRTB): 20,9%
  • Ricardo Nunes (MDB): 20,9%
  • Tabata Amaral (PSB): 10,8%
  • Datena (PSDB): 6,9%
  • Maria Helena (Novo): 3,8%
  • Ricardo Senese (UP): 0,1%
  • Altino Prazeres Jr (PSTU): 0,1%
  • João Pimenta (PCO): 0,1%
  • Não souberam responder: 5,8%
  • Voto branco/nulo: 2,2%

A metodologia da pesquisa foi baseada em entrevistas realizadas de forma online e através de amostragens representativas de eleitores da cidade de São Paulo. Esse levantamento é um importante termômetro do cenário eleitoral na capital paulista, refletindo tendências e a força de diferentes candidatos no pleito.

Simulações de segundo turno

Além da intenção de voto no primeiro turno, a pesquisa Atlas também testou seis cenários de segundo turno entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Nos cenários simulados, Guilherme Boulos continua sendo uma figura de destaque, embora enfrente disputas acirradas contra Ricardo Nunes e Pablo Marçal.

Confira as simulações de segundo turno:

  • Guilherme Boulos (41,7%) X Ricardo Nunes (39,5%)
  • Guilherme Boulos (44,4%) X Pablo Marçal (38,5%)
  • Guilherme Boulos (31,5%) X Tabata Amaral (33,2%)
  • Ricardo Nunes (47,5%) X Pablo Marçal (28%)
  • Ricardo Nunes (35,2%) X Tabata Amaral (46,8%)
  • Pablo Marçal (36,9%) X Tabata Amaral (48,8%)

Nos cenários de confronto direto, Boulos venceria Nunes por 41,7% contra 39,5%, e Marçal por 44,4% contra 38,5%. Contra Tabata Amaral, no entanto, a situação se inverte, com Boulos sendo derrotado por 33,2% a 31,5%. Já Nunes venceria Marçal com folga, e Tabata, por sua vez, desponta como uma forte adversária, derrotando tanto Nunes quanto Marçal nos cenários simulados.

Implicações para a campanha

Com esses números, fica evidente que Guilherme Boulos segue como o principal nome da esquerda, mantendo uma liderança sólida. Entretanto, o empate técnico entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal indica uma polarização crescente no campo de centro-direita e conservador. Ambos os candidatos têm base eleitoral e propostas bastante distintas, o que poderá influenciar o cenário nas semanas que antecedem a eleição.

A deputada Tabata Amaral emerge como um nome que pode crescer ainda mais na reta final da campanha, especialmente se conseguir conquistar eleitores indecisos e os que optam por votos brancos ou nulos. Sua presença forte nas simulações de segundo turno contra os principais adversários pode indicar uma capacidade de atrair eleitores mais moderados.