Judô brasileiro fecha World Masters de Doha sem medalhas

Na madrugada desta quarta-feira (13), no horário de Brasília, a seleção brasileira de judô fechou a participação no World Masters de Doha, no Catar. Em busca de recuperação dos resultados dos dois primeiros dias, quando a seleção ficou longe dos pódios, os atletas que obtiveram as melhores posições foram os pesos pesados David Moura e Beatriz Souza. Apesar de caírem na repescagem, David Moura e Beatriz Souza terminaram em 7º lugar. 
David (acima de 100kg) começou com vitória sobre o campeão do Grand Slam de Paris 2019, Sungmin Kim, da Coreia do Sul. Manteve o desempenho na segunda rodada, superando o holandês Jur Spijkers. Nas quartas-de-final, caiu para o ucraniano Iakiv Khammo. Na repescagem, encarou o russo Temerlan Bashaev e levou um ippon, ficando fora da disputa por medalha.

Beatriz Souza (acima de 78kg) passou por ippon pela sérvia Milica Zabic, chegando às quartas-de-final. Nessa luta, ela até conseguiu duas punições à turca Kayra Sayit, mas acabou levando um ippon da adversária. Na repescagem, perdeu para Nihel Cheikh Rouhou, da Tunísia, e ficou pelo caminho.

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Na quarta, o Brasil teve outros cinco brasileiros no tatame. Rafael Silva (acima dos 100kg) não passou por Iurii Krakovetski, do Quirguistão. Maria Suelen Altheman (acima de 78kg) foi desclassificada por hansoku make por executar uma técnica proibida no braço da adversária, a camaronesa Hortence Antangana. 
Rafael Buzacarini e Leonardo Gonçalves (ambos na categoria abaixo de 100 kg) perderam para Elmar Gasimov, do Azerbaijão, e para Shady ELnahas, do Canadá, respectivamente. Rafael Macedo (atleta da categoria até 90kg) caiu para Gantulga Altanbagana. 
Na segunda (11), primeiro dia do torneio, o melhor resultado do Brasil foi do judoca Daniel Cargnin (abaixo de 66kg). Ele até passou por ippon pelo israelense Tal Flicker, ex-número um do mundo e vice-campeão europeu. Mas, nas oitavas-de-final, caiu para o sul-coreano Baul An, atual vice-campeão olímpico e campeão mundial em 2015.
Na terça (12), os cinco judocas brasileiros foram eliminados nas primeiras lutas. Alexia Castilhos (até 63kg) não passou pela venezuelana Anriquelis Barrios. Na mesma categoria, Ketleyn Quadros parou em Sanne Vermeer, da Holanda. Na categoria dos 70kg, Maria Portela não conseguiu passar por Aoife Coughlan, da Austrália, no Golden Score. 
No masculino, Eduardo Katsuhiro (73kg) perdeu para o campeão mundial Changrin An, da Coréia do Sul. Eduardo Yudy Santos (81kg) não passou pelo italiano Antonio Esposito.
A corrida olímpica do judô terminará no dia 28 de junho e, até lá, ainda haverá cinco etapas de Grand Slam, um continental e um Campeonato Mundial, que fecharão a classificação para os Jogos. Ao retornar ao Brasil, a seleção se reapresentará em Pindamonhangaba, São Paulo, para um período de 10 dias de treinos a partir do dia 25 de janeiro. O próximo compromisso é o Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro.

CALENDÁRIO IJF 2021:

18-20 Fevereiro: Grand Slam – Tel Aviv/Israel – 1.000 pts

27-28 Fevereiro: Aberto Europeu – Praga/Rep. Tcheca – 100 pts

06-07 Março: Aberto Pan-Americano – Santiago/Chile – 100 pts

05-07 Março: Grand Slam – Tashkent/Usbequistão – 1.000 pts

13-14 Março: Aberto Pan-Americano – Lima/Peru – 100 pts

20-21 Março: Aberto Pan-Americano – TBC/Argentina – 100 pts

26-28 Março: Grand Slam – Tbilisi/Geórgia – 1.000 pts

01-03 Abril: Grand Slam – Antalya/Turquia – 1.000 pts

16-18 Abril: Campeonato Pan-Americano – Cordoba/Argentina – 700 pts

08-09 Maio: Grand Slam – Paris/França – 1.000 pts

06-13 Junho: Campeonato Mundial Individual e Equipes Mistas – Budapeste/Hungria – 2.000 pts

24-31 Julho: JOGOS OLÍMPICOS – TÓQUIO 2020