O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (31), ao participar da abertura do Fórum de Investimentos Brasil-Arábia Saudita, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), ter certeza de que o encontro trará grandes oportunidades de investimentos recíprocos, parcerias e complementariedade econômica, gerando mais emprego e renda.
“A população está mais pobre e precisa melhorar de vida. Ainda temos 30 milhões de pessoas na extrema pobreza e estamos trabalhando para melhorar sua condição de vida. O PIB [Produto Interno Bruto] cresceu acima do previsto, o desemprego caiu, o real se valorizou, a bolsa subiu. Mas isso deve nos estimular a fazer ainda mais reformas estruturantes e a buscar ainda mais eficiência econômica. E quero destacar a Reforma Tributária já aprovada na Câmara, e agora já no Senado, que vai estimular a indústria brasileira e desonerar completamente investimentos do Brasil e exportação”, afirmou.
Segundo Alckmin, outro destaque é o Arcabouço Fiscal, que dá garantia do ponto de vista fiscal e de que a relação entre a dívida e o PIB vai se estabilizar e, a partir do ano que vem, começa a cair com superavits primários, além do desenvolvimento com sustentabilidade. “Podemos registrar com orgulho que o desmatamento na Amazônia caiu nesse primeiro semestre mais de 50%. O Brasil tem compromisso com o combate às mudanças climáticas, com a preservação da maior floresta tropical do mundo que é a Floresta Amazônica”.
De acordo com o vice-presidente, com isso surgem inúmeras oportunidades de investimentos e parcerias e rotas tecnológicas. “Nós temos uma importante reserva de lítio no Brasil e sexta-feira passada fizemos a primeira exportação de lítio verde, carbono zero, pelo porto de Vitória, no Espírito Santo. E temos o desafio de dar o passo mais importante que é a produção da célula e das baterias para os veículos elétricos”, destacou Alckmin.
Alckmin ressaltou ainda que o Brasil tem toda a possibilidade de também de liderar o trabalho na área de segurança alimentar. Ele citou a complementariedade econômica de dois grandes líderes: o Brasil, na América Latina e Arábia Saudita, no Oriente Médio, na área dos fertilizantes, já que a Arábia Saudita é produtora e exportadora para o Brasil. “Podemos fazer crescer essa parceria”.