Brasil quer reação imediata contra EUA para evitar reviver drama de 2016 no vôlei

No Rio, seleção chegou à última rodada de classificação com a obrigação de vencer para não cair. Agora, precisa superar americanos para não passar por mesmo sufoco em Tóquio

A queda brusca, por enquanto, só liga o alerta. Ao perder para a Rússia, o Brasil se vê sob pressão para o duelo contra os Estados Unidos, nesta quinta-feira, às 23h05, com transmissão da Globo e do SporTV. Em terceiro lugar no grupo B das Olimpíadas de Tóquio, precisa vencer para não ter que depender de um triunfo contra a França na última rodada. Ainda que em 2016 o caminho tenha terminado no topo do pódio, a seleção quer evitar repetir o drama dos Jogos do Rio, quando também teve de vencer os franceses para não cair na primeira fase.

– Não tem necessidade de fazer isso. Se puder evitar, melhor – afirmou Wallace.

Wallace no jogo do Brasil contra Rússia — Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Nos Jogos do Rio, o Brasil somou derrotas para Estados Unidos e Itália antes de jogar pela vida contra a França. À época, em um jogo dramático, bateu os franceses e renasceu nas Olimpíadas rumo ao ouro em casa.

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Contra a Rússia, a seleção teve problemas. Sofreu no ataque e não conseguiu superar o bloqueio dos rivais. Wallace, porém, não vê o time ameaçado. O oposto acredita que o Brasil tem condições de bater os Estados Unidos na próxima fase e encaminhar a vaga nas quartas de final.

– Não mudou nada, temos grandes chances de classificar. Os Estados Unidos são muito chatos de jogar, mas a gente conhece o time deles. É hora de ter cabeça boa e esquecer esse jogo, porque não foi bom. Uma vitória contra eles é imprescindível. Não queremos ir para o último jogo precisando de vitória – afirmou.

Capitão do time, Bruninho diz que o time precisa acertar os passos rumo à partida contra os Estados Unidos. O levantador afirma que a dificuldade em Tóquio já era algo esperado.

– Cada jogo é uma final, sabemos da qualidade dos Estados Unidos, está jogando bem. Vamos focar em melhorar o que a gente precisa melhorar. Principalmente no contra-ataque, na virada de bola. Vou estudar melhor para fazer coisas diferentes. É um time que não tem a mesma qualidade física, mas defende muito bem. Esse é o grupo da morte, já esperávamos essa dificuldade.

O Brasil soma duas vitórias e cinco pontos na chave B. A Rússia lidera com folga, invicta. A derrota na noite desta quarta-feira empurra o Brasil para o terceiro lugar no grupo, atrás ainda dos Estados Unidos. Os quatro melhores se classificam às quartas de final em Tóquio.

Fonte: GE