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Brasil x Espanha: onde assistir, escalações, arbitragem e tudo sobre a final das Olimpíadas

Maior medalhista do futebol masculino, seleção brasileira busca o bicampeonato olímpico em duelo em Yokohama contra a forte seleção espanhola, vencedora de Barcelona 1992.

Depois da Alemanha em 2016, a seleção olímpica masculina de futebol busca agora mais uma medalha de ouro contra outra tradicional rival europeia, a Espanha.

A final das Olimpíadas de Tóquio acontece neste sábado, às 8h30 (de Brasília), no estádio Internacional de Yokohama, o palco do penta da seleção brasileira principal em 2002.

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Os brasileiros já são recordistas de medalhas – garantiram a sétima com a vitória sobre o México nos pênaltis, tendo duas a mais do que a Hungria e as antigas União Soviética e Iugoslávia – e tentam entrar no grupo dos bicampeões olímpicos.

As outras seleções que têm duas medalhas de ouro são a Grã-Bretanha (1908 e 1912) – que disputa os Jogos com as nações do Reino Unido -, o Uruguai (1924 e 1928), a Hungria (1960 e 1964) e apenas a Argentina (em 2008 e 2012) na chamada era moderna dos jogos de futebol nas Olimpíadas.

A medalha de bronze ficou com o México, que venceu o Japão por 3 a 1 na decisão do terceiro lugar, em Saitama, nesta sexta-feira.

TRANSMISSÃO: A TV Globo, o SporTV, a GloboPlay e o ge transmitem a partida ao vivo. O jogo começa 8h30, mas o tempo real no ge começa pelo menos uma hora antes da bola rolar.

Escalações Prováveis:

Brasil: técnico André Jardine

Invicta nas Olimpíadas, com três vitórias e dois empates, a seleção brasileira manteve a base durante toda a competição e deve contar com força máxima na final.

Desfalque na semifinal por conta de uma contratura muscular na coxa esquerda, o atacante Matheus Cunha voltou a treinar com bola nos últimos dois dias e deve retomar a titularidade. Diante do México, ele foi substituído por Paulinho.

O Brasil conta com o artilheiro do torneio: Richarlison, com cinco gols.

Preocupação da comissão técnica antes das Olimpíadas, a defesa canarinho mostrou dificuldades em alguns momentos, mas vem em bom momento, sem ter sido vazada nas duas últimas partidas.

Desfalques: não há.

Espanha: técnico Luis De la Fuente

Nos 90 minutos do tempo regulamentar, a Espanha venceu apenas uma partida em cinco disputadas – foi na segunda rodada contra a Austrália (1 a 0) Os campeões de Barcelona 1992 empataram contra o Egito (0 a 0, na primeira rodada), com a Argentina (1 a 1, última partida da fase de grupos) e conseguiram vencer em duas prorrogações.

A primeira delas contra Costa do Marfim, nas quartas de final. Depois de empate por 2 a 2, deslancharam e fizeram três gols na prorrogação (5 a 2). Na semifinal, contra os donos da casa, o gol de Marco Asensio veio no fim do segundo tempo da prorrogação (1 a 0).

O jogador do Real Madrid é um dos três acima de 24 anos (os outros são Mikel Merino, da Real Sociedad, e Dani Ceballos, que estava emprestado ao Arsenal e voltou ao Real Madrid).

O artilheiro do time é Rafa Mir, camisa 9 de 1,80m, jogador do Wolverhampton. Ele fez três gols em quatro jogos na competição. Meia do Real Sociedad, Mikel Oyazabal marcou duas vezes e tem uma assistência. Dani Olmo, do RB Leipzig, tem um gol e duas assistências.

O time espanhol conta com seis jogadores – cinco deles titulares – que jogaram pela Fúria até a semifinal da Euro 2020. São eles: o goleiro Unai Simón, do Athletic Bilbao, os zagueiro Pau Torres, do Villarreal, e Eric García, do Barcelona, o meia Pedri, também do Barcelona, além de Oyarzabal e Dani Olmo.

Aos 60 anos, o espanhol Luis de La Fuente tenta mais um título no seu trabalho de base com a seleção espanhola. Com passagem marcante pelo Athletic Bilbao nos anos 1980, com dois títulos espanhóis e uma Copa do Rei, ele treinou a seleção sub-19 e conquistou o título europeu de 2015. Na seleção sub-21, foi campeão da Europa em 2019, na competição que serve de classificação para Tóquio 2020.

Desfalques: Dani Ceballos, machucado.

Árbitragem

  • Árbitro: Chris Beath (Austrália)
  • Assistente 1: Anton Shchetinin (Austrália)
  • Assistente 2: George Lakrindis (Austrália)
  • Quarto árbitro: Artur Dias (Portugal)
  • VAR: Abdulla Al Marri (Catar)

Fonte: Da Redação