A medalha de bronze de Diogo Soares na disputa individual geral masculina do Campeonato Pan-Americano de ginástica artística garantiu, nesta sexta-feira (4), mais uma vaga ao Brasil na Olimpíada de Tóquio (Japão). A competição é realizada no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.
Entre os homens, a ginástica brasileira já tinha quatro vagas, devido à classificação da equipe masculina no Mundial de 2019, na Alemanha. Caio Souza, que conquistou o ouro nesta sexta-feira, fez parte daquela seleção, assim como Arthur Zanetti, Arthur Nory e Francisco Barreto. Por isso, o resultado dele não foi considerado para colocação olímpica.
Com isso, as vagas masculinas do Pan ficaram com os Estados Unidos, graças à medalha de prata de Paul Juda, e com o Brasil, devido ao bronze de Diogo. Apesar de a classificação ser do país e não do atleta, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) deve oficializar o paulista de 19 anos como um dos cinco integrantes da delegação em Tóquio.
???? É VAAAAAGA OLÍMPICAAA ????
É da ginástica artística!
Diogo Soares deu show no Pan do Rio, levou o ???? e deu ao ???????? ➕ uma vaga em #Tokyo2020
Lembrando que a equipe masculina já estava garantida e que esta vaga pertence ao país.
???? Ricardo Bufolin/CBG pic.twitter.com/Bg8Q7XA8no
— Time Brasil (@timebrasil) June 4, 2021
O Pan marcou a estreia de Diogo pela seleção principal. O paulista de 19 anos foi medalhista de prata (barra fixa) e de bronze (geral) nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2018, em Buenos Aires (Argentina).
No sábado (5), as ginastas da seleção feminina disputam uma das duas vagas olímpicas a serem distribuídas no Pan. Das cinco representantes no Parque Olímpico, somente Flávia Saraiva está garantida em Tóquio, via Mundial de 2019. Jade Barbosa, por sua vez, torceu o joelho esquerdo no treino de quinta-feira (3) e não poderá competir. O Canal Olímpico do Brasil transmite a competição ao vivo a partir das 9h10 (horário de Brasília).
Rebeca Andrade, Lorrane Oliveira e Christal Bezerra estão na briga pela vaga, que, se conquistada, é destinada ao país. Ou seja: mesmo que uma determinada atleta seja a responsável pela classificação, pode não ser exatamente ela a representante nos Jogos (embora esta seja a tendência da CBG, como no masculino).