Segundo Neto, o Brasil é signatário de convenções internacionais de estatística que padronizam e garantem a segurança de processos de coleta de dados em massa. O presidente do IBGE explicou que o anonimato das pessoas entrevistadas é um dos pilares das normas do instituto, assegurado, inclusive, por jurisprudências.
“Um dos nossos princípios é o sigilo estatístico. O IBGE não entrega dado de ninguém. A gente tem uma espécia de sala segura exatamente para ter certeza de que ninguém vai pegar um dado individualizado, nem mesmo o próprio governo”, explicou.
Notícias relacionadas:
- IBGE abre novo concurso com 8,2 mil vagas para Censo 2022.
- Censo 2022 já passou por mais de 20 milhões de domicílios.
- IBGE abre mais vagas temporárias para o Censo 2022.
“Em cada 10 entrevistas, 9 serão do questionário básico. É bem rapidinho. E um desses 10, cerca de 10 a 11% do total, são os questionários mais longos, aonde a gente pergunta em mais detalhes as condições de trabalho, condições de renda”, esclareceu Neto.
“Com esse questionário longo, somos capazes de traçar um perfil muito detalhado de todos os municípios brasileiros, de todos os 5.570 municípios”, complementou.
O presidente do instituto fez, ainda, um apelo. “Estou aqui pedindo que todos abram as portas para o IBGE”, já que a coleta de informações, conforme argumentou, é vital para traçar políticas públicas e conhecer a real situação das famílias brasileiras.
Eduardo Rios Neto lembrou, ainda, que os agentes recenseadores portam um crachá de identificação que pode ser conferido por meio de QR code, além de usarem os coletes azuis característicos.