Claúsula de copnfidencialidade foi exposta pela mesa diretora do cruzeiro. A SAF ficaria também com o passe de 100 atletas do cruzeiro
As recentes exigências feitas por Ronaldo para concretizar a compra da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Cruzeiro geraram reação dentro clube. O UOL Esporte teve acesso a uma carta elaborada por integrantes da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo do clube na qual os conselheiros fazem uma série de questionamentos sobre um acordo que consideram prejudicial à Raposa.
“Entendemos que a negociação é, de um lado, extremamente lesiva e desproporcional ao Cruzeiro, e, de outro, excessivamente benéfica ao Ronaldo, motivo pelo qual buscamos um reequilíbrio de todas as questões envolvidas no negócio”, afirmam, no documento.
A principal contestação é sobre o fato de que o acordo de venda não prevê, segundo esses conselheiros, que o grupo de Ronaldo invista os R$ 400 milhões anunciados no momento em que clube e empresa chegaram a um acordo. Na verdade, segundo esse relato, R$ 350 milhões viriam de receitas geradas pela própria SAF.
“Pudemos observar, com lamentação, que Ronaldo (…) ficaria desde o início do processo como detentor de 90% da participação acionária da SAF, com o compromisso de aportar na própria SAF a quantia de 50 milhões de reais no momento em que se desse a concretização do negócio e, 350 milhões de reais, por meio de receitas ‘incrementais’ que seriam geradas para a SAF por meio da gestão do Ronaldo”, afirmam.
O UOL Esporte questionou o Cruzeiro sobre as alegações dos conselheiros e vai atualizar este texto assim que receber a resposta do clube.
Ainda segundo os conselheiros, Ronaldo não assumiria as dívidas do Cruzeiro, na casa do R$ 1 bilhão: seria necessária a reestruturação e liquidação dessa dívida pelo próprio Cruzeiro. Segundo o grupo, há ainda a prerrogativa de que a associação terá de vender as sedes do clube e administrativa, localizadas no bairro do Barro Preto, em Belo Horizonte. A Lei da SAF.
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Fonte: Uol