Conta de Janja no Twitter é Bloqueada a Pedido da PF Após Invasão Hacker

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Saiba mais sobre a invasão hacker à conta de Janja Lula no Twitter e as ações da Polícia Federal para conter o ataque. A primeira-dama foi alvo de ofensas, junto com o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. Medidas legais foram acionadas para identificar os responsáveis e preservar dados.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, viu sua conta no Twitter ser invadida e posteriormente bloqueada pela Polícia Federal (PF) na noite desta segunda-feira (11). O diretor-geral da PF, Andrei Passos, confirmou que a medida foi tomada a pedido da instituição, que já está empenhada na investigação do ocorrido.

A invasão ocorreu por volta das 21h30, momento em que o invasor publicou mensagens ofensivas não apenas contra Janja, mas também contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Com mais de 1 milhão de seguidores, a conta da primeira-dama permanecia ativa às 22h45, mas todas as postagens haviam sido removidas.

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A PF está ativamente envolvida no caso, conforme afirmou Andrei Passos. Uma investigação preliminar já está em curso, com a promessa de instaurar um inquérito completo na terça-feira (12).

A Advocacia-Geral da União (AGU) agiu rapidamente, emitindo uma notificação extrajudicial ao Twitter. O documento solicita o congelamento da conta de Janja até o final das investigações, bem como a preservação de dados como mensagens diretas e endereços de IP.

A assessoria de Janja Lula informou que já entrou em contato com a PF e acionou o suporte do Twitter. O diretor-geral da PF assegurou que o perfil teve o acesso bloqueado, com a previsão de desativação em breve, após a preservação dos dados.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, destacou que os responsáveis pela invasão serão identificados e responsabilizados. Ele reforçou a determinação em não permitir a impunidade, prometendo ação contra aqueles que compartilham ódio nas redes sociais.

A Secom emitiu uma nota repudiando veementemente a invasão. Na nota, destaca-se que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para coibir crimes, discursos misóginos, ódio e intolerância nas redes sociais.

O diretor-geral da PF ressaltou que não haverá tolerância para crimes cibernéticos desse tipo. O compromisso legal inclui a identificação dos invasores e a aplicação das sanções cabíveis, demonstrando a seriedade do caso.

A AGU, PF e Secom atuam de forma coordenada para garantir a apuração eficiente do caso. A notificação extrajudicial ao Twitter demonstra a determinação em preservar evidências e responsabilizar os envolvidos, reforçando a resposta rápida e eficaz das autoridades.