O jornalista Sérgio Utsch, correspondente do SBT em Londres, vem acompanhando o desenrolar dos estudos sobre uma vacina que combata o coronavírus na terra da Rainha Elizabeth II. Mas Utsch vem acompanhando os estudos mais de perto do que qualquer outro jornalista do mundo.
O mineiro virou voluntário para testes da dose que vêm sendo aplicados em pessoas que desejam contribuir para a descoberta da vacina, cujo teor sirva como solução para abater a pandemia que engole milhares de vida em todo o planeta.
Em um relato pra lá de pessoal ao site jornalístico do SBT, o SBT News, Sérgio Utsch contou sua experiência diante das doses de uma vacina, que pode ser um placebo, afinal, o jornalista não sabe em qual dos dois grupos de testes está. Em sua narração textual, o brasileiro conta como vem sendo cada momento e o que tem visto sobre os estudos da vacina no Reino Unido.
Sobre a aplicação, o repórter detalha: “Eu tinha mais medo de uma contaminação no ambiente hospitalar do que da vacina experimental que estava (?) prestes a receber. Mas antes dela, passei por um mini check-up: pressão, peso, altura, temperatura, batimentos cardíacos, nível de oxigenação, mais perguntas, até passar por mais um filtro, que era a análise do médico“.
“Depois disso, doei meus primeiros tubinhos de sangue e fiz aquele teste desconfortável de coleta de mucosa no nariz e na garganta“, prosseguiu.
“Ainda com a dúvida se eu estaria apto a prosseguir no estudo, eu recebi a primeira dose. Ou da vacina. Ou do placebo. Nem a enfermeira que me aplicou a injeção, nem os médicos da linha de frente sabiam o que estava sendo injetado no meu organismo. Minha sorte foi decidida por um programa de computador. ‘É como cara ou coroa’, dizia o documento que assinei“, revelou Sérgio.
“Eu torci muito pra que fosse a vacina, mas havia também 50% de chance de ser água salinizada, que não me causaria efeito nenhum“, confidenciou.
Confira:
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