A Associação Concordiense de Tênis de Mesa é uma das mais fortes da modalidade no país. Mas, com as atividades paralisadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), o clube optou pela solidariedade. Com a ajuda de um patrocinador, está distribuindo centenas de máscaras para as comunidades mais pobres da cidade.
“As máscaras ficarão em pontos estratégicos. As pessoas que não têm condição de comprar ou obter a sua, podem pegar, sem nenhum custo. O único pedido fica em um aviso colocado ao lado das máscaras: pegue apenas o necessário para proteger você e sua família, e apenas se não tem condições financeiras. Nosso clube sempre teve apoio da cidade e essa é a forma que encontramos para retribuir à população carente do município”, explica o atual presidente da associação, o ex-jogador e técnico Ademir Monteiro.
Será apenas mais uma ação de uma cidade que se acostumou a ver a mobilização em torno do esporte. Concórdia já venceu os Jogos Abertos de Santa Catarina algumas vezes, sediando o torneio inclusive. Por lá, já foram realizadas duas Copas Brasil e um Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa (em 2018), com a ajuda de dezenas de empresas locais. Desta vez, é o esporte que se mexe para ajudar a sociedade. “Teríamos mais um evento em nível nacional aqui na cidade no mês de junho. Duas das seis etapas do regional também foram canceladas. Agora o valor vai ser todo revertido para essas ações beneficentes”, declarou o dirigente.
Os 30 anos de trabalho da Associação transformaram Concórdia numa máquina de títulos. Por lá passaram atletas como Lígia Silva, Thiago Monteiro, Bruna Alexandre, Jessica Yamada, Cazuo Matsumoto e Danilo Toma. A cidade tem escolinhas de tênis de mesa olímpico e paralímpico, com aulas gratuitas para crianças. O município oferece bolsa atleta para atletas, não só da elite, e para crianças.