A prefeitura de São Paulo anunciou hoje (22) as próximas etapas de vacinação contra a covid-19 na capital paulista. Na próxima semana, pessoas de 28 anos e de 29 anos começam a ser vacinadas.
A vacinação de pessoas de 29 anos moradoras da capital tem início na próxima terça-feira (27) e ocorre até quarta-feira (28). Já quem tem 28 anos será vacinado entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30).
A prefeitura espera imunizar 143.861 pessoas com 29 anos e 145.496 com 28 anos.
Amanhã (23) serão vacinadas na cidade as pessoas de 30 anos. No sábado (24) e na segunda-feira (26) ocorre uma repescagem de quem tem entre 30 e 34 anos e que ainda não se imunizou e também a segunda dose para todos os grupos elegíveis.
Nesta quarta-feira (21), a cidade de São Paulo ultrapassou a marca de 9 milhões de doses aplicadas contra a covid-19, sendo 6.660.013 de primeiras doses, 2.166.711 de segundas doses e 305.894 doses únicas. A cidade alcançou 75,5% da população elegível com a primeira dose.
Onde se vacinar
A lista completa de postos e as datas de vacinação estão disponíveis na página Vacina Sampa:
Vacinação de gestantes e puérperas
A prefeitura também anunciou hoje que vai oferecer a vacina da Pfizer/BioNTech para as gestantes e puérperas da cidade que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. A imunização em segunda dose dessas grávidas e puérperas vai começar a ser feita na segunda-feira (26).
Segundo a prefeitura, 652 gestantes e puérperas tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz na capital paulista. Essa vacinação será aplicada em casa.
De acordo com a administração municipal, a lista das gestantes e puérperas elegíveis será encaminhada para as respectivas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As UBSs ficarão responsáveis por contatar essas munícipes e realizar a imunização na casa delas.
Em maio, o Ministério da Saúde suspendeu a aplicação da vacina da Fiocruz em gestantes e puérperas. Mas algumas pessoas desses dois grupos já haviam recebido a primeira dose quando a suspensão foi anunciada.
O Ministério da Saúde recomendou então que essas grávidas que já haviam tomado a vacina da Fiocruz seguissem utilizando esse mesmo imunizante para a segunda dose. Mas fez uma ressalva: a aplicação da segunda dose, nesses casos, só seria permitida 45 dias após o parto.
Com a preocupação gerada pela chegada da variante delta ao país, o governo de São Paulo decidiu ontem (21) contrariar o Ministério da Saúde e adiantar a aplicação da segunda dose para essas gestantes e puérperas do estado paulista que já haviam recebido a vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. No entanto, com a suspensão do uso desse imunizante nestes dois grupos, o governo paulista decidiu utilizar a vacina da Pfizer/BioNTech para a aplicação de segunda dose.
A variante delta é uma grande preocupação para o governo de São Paulo. Só na capital paulista, 12 casos já haviam sido confirmados até ontem. Essa variante tem sido responsável pelo aumento no número de casos em diversos países. Estudos têm demonstrado que uma pessoa só estará protegida contra a variante delta se tiver tomado as duas doses da vacina.