Defesa Civil do Rio faz simulado de desocupação de áreas de risco


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 A Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (12), um exercício simulado de desocupação das áreas com alto risco de deslizamentos de terras e pedra e quedas de barreira em dias de chuva intensa e temporais. O treinamento foi na comunidade do Cantagalo, zona sul do Rio, cuja sirene também atende ao Morro do Pavão-Pavãozinho, que fica ao lado.

As comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira, em Copacabana, fizeram o teste no mesmo momento. A ação tem por finalidade reforçar o protocolo de desocupação das áreas de risco quando sirenes forem acionadas a partir do Centro de Operações Rio (COR), em casos de fortes temporais.

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O subprefeito da zona sul, Flávio Valle, disse que esse é um evento estratégico para a prefeitura e para a comunidade. “Queremos informar para a população sobre a importância do acionamento da sirene e também do procedimento que as pessoas têm de fazer caso a sirene venha a tocar”, destacou. “O recado é o de manter a credibilidade sobre o acionamento. Esse é um sistema preventivo, então, na maioria das vezes em que a sirene é acionada, não vamos ter ocorrência. Mas, como pode ocorrer algo, precisamos que a população siga os passos para chegar ao ponto de apoio. Para que, caso ocorra algum incidente, não tenhamos a perda de vidas”, avaliou.

Funcionamento

Sempre que os protocolos para acionamento são alcançados (entre 40 e 55 milímetros de chuva no período de uma hora), as sirenes soam, e a população deve se dirigir a pontos de apoio previamente mapeados.

Durante o exercício simulado, equipes acionaram as sirenes e os alertas por SMS para informar os moradores sobre os riscos, direcionando a população para os pontos de apoio instalados em áreas seguras da comunidade ou do entorno para receber as orientações das equipes municipais e, como consequência, preservar vidas.

Desde 2011, foram realizados 52 simulados em toda a cidade, 35 deles nos últimos dois anos. O Rio conta com 162 sirenes em 103 comunidades. Ao todo, são quase 200 pontos de apoio cadastrados. Em 2021, as sirenes foram acionadas em 12 ocasiões e, em 2022, num total de oito vezes por conta das fortes chuvas. Ao todo, foram 72 acionamentos desde 2011. Os equipamentos são acionados de forma remota a partir do COR.

“Com esse sistema, estamos conseguindo tornar a cidade mais resiliente e mais preventiva. É importante frisar que são 12 anos de sucesso do uso das sirenes, mas o fator principal é a participação e a colaboração dos moradores. Sem o engajamento deles, nós não temos uma cidade resiliente”, reforçou o subsecretário de Defesa Civil Municipal, Rodrigo Gonçalves.