Desempenho em números: confira o raio-x da participação do Santos no Campeonato Brasileiro

Alvinegro foi o time com menos cartões vermelhos e um dos com mais pênaltis a favor

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O Campeonato Brasileiro terminou e o Santos, apesar das turbulências, conquistou a 10ª colocação, com 50 pontos, e carimbou a classificação para a Copa Sul-Americana. Apesar da vaga na competição continental, o desempenho não agradou a torcida alvinegra, que esperava uma competição sem tantos sustos. Para entender a campanha do Peixe, A Tribuna fez um raio-x da equipe ao longo do Brasileirão.

Um dos pontos positivos do Santos no campeonato, segundo dados do WyScout, plataforma de estatísticas de futebol, foi em termos disciplinares. Assim como o América-MG, o Peixe encerrou a sua participação na competição como o time que menos recebeu cartões vermelhos. No caso, um. A única advertência destinada ao Alvinegro foi aplicada a Jean Mota, na derrota por 2 a 0 para o próprio América-MG, em plena na Vila Belmiro.

O número de cartões amarelos, porém, foi elevado. O Santos, com 91 – mesmo número do Bahia -, foi o quarto time que mais recebeu essa punição no campeonato. À frente do Peixe aparecem apenas o Internacional, com 104 amarelos, o Grêmio, com 102, e o São Paulo, com 93.

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O time da Vila Belmiro também terminou o Brasileirão como uma das equipes que mais tiveram pênaltis a seu favor. Ao todo, foram oito penalidades. Só Atlético-MG, com 11, e América-MG, com nove, tiveram mais pênaltis em todo o Brasileirão.

O Peixe finalizou a sua jornada no campeonato em terceiro lugar no quesito posse de bola. Com média de 54,3%, o Santos só não ficou mais tempo com a bola nos pés do que o Flamengo, com 58,5%, e São Paulo, com 55,1%.

Sobre faltas, o Santos encerrou o campeonato como o 17º time que mais cometeu faltas, com 536, e como o nono em faltas sofridas, com 546.

O time da Vila Belmiro foi o 10º time que mais finalizou ao longo das 38 rodadas, com 441 conclusões a gol. Deste montante, apenas 35 terminaram no fundo das redes, o que fez o ataque santista acabar como o 15º mais eficiente.

O desempenho defensivo também não foi de encher os olhos. Com 40 gols sofridos, o Peixe terminou a competição como a 10ª melhor defesa do campeonato.

Cruzamentos e impedimentos

Muito pelo período de pouca criatividade sob o comando de Fernando Diniz, o Alvinegro foi o quinto time que mais cruzou bolas nas áreas adversárias: 624. São Paulo, com 702 cruzamentos, Bahia e Grêmio, com 685, e América-MG, com 647, superaram o Peixe neste fundamento.

Os altos e baixos alvinegros também fizeram a equipe, por ansiedade dos homens de frente ou mal posicionamento, ser o sexto time com mais impedimentos: 58. São Paulo, com 84, Fortaleza, com 78, Palmeiras, com 53, e América-MG, com 71, foram os líderes neste assunto.

Por fim, sob o comando de Fernando Diniz e Fábio Carille, o Peixe terminou o Brasileirão como uma das equipes que menos fizeram substituições. Foram 165 ao todo. Somente Corinthians, com 147 mudanças ao longo do jogo, Sport e Red Bull Bragantino, com 161, e Internacional, com 162, usaram menos os seus suplentes.

Fonte: A Tribuna