O chocolate tem diferentes versões com concentrações diferentes de cacau, açúcar e até leite.
Doce dos mais apreciados aqui no Brasil, o chocolate, ingrediente presente em diversas receitas que englobam desde bolos até o nosso tradicional brigadeiro, ganha um destaque extra com a chegada da Páscoa.
Acontece que, exatamente por ser um tipo de doce, o chocolate precisa ser consumido de maneira inteligente, buscando sempre o equilíbrio. O melhor de tudo isso é que existem versões, como o chocolate 70%, que podem ser consumidas até por quem é diabético ou precisa diminuir o consumo de açúcar.
O que vai diferenciar um chocolate do outro é a sua composição. Pensando nisso, hoje vamos esclarecer quais são os diferentes tipos de chocolate e as características de cada um. Lembrando sempre que, seja qual for o seu caso, o importante é degustar essa delícia com moderação.
Tipos de chocolate
De modo geral, o chocolate é produzido a partir da extração da semente do cacau – é ela que, ao passar por um processo de torra, vai virar o ingrediente principal desse doce. Especialistas apontam que uma quantidade de até 20 gramas por dia, o equivalente a um tablete pequeno, é ideal para a saúde.
Chocolate ao leite
Como o próprio nome já sugere, o chocolate ao leite é feito com uma mistura de 25% de cacau para 12% de leite e açúcar. É a opção mais conhecida e apreciada aqui no Brasil, sendo considerado por muitos o chocolate clássico. É também o mais usado na culinária.
O problema do chocolate ao leite está na baixa concentração de cacau e alta quantidade de gordura hidrogenada, o que faz dele uma opção mais calórica e não tão saudável para quem busca uma alimentação mais equilibrada.
Chocolate branco
Assim como a versão ao leite, o chocolate branco tem em sua composição açúcar e leite, mas o seu diferencial é o uso da manteiga de cacau como substituta à semente – o que gera essa coloração clara.
Exatamente por conta disso, há quem diga que o chocolate branco nem poderia ser considerado chocolate. De todo modo, essa opção é a mais doce, com maior quantidade de gordura hidrogenada e menos saudável.
Chocolate meio amargo
Por sua vez, o chocolate meio amargo traz uma concentração maior de cacau que vai de 40% a 55%, sendo uma versão intermediária entre o ao leite e o amargo. Ele também tem menos açúcar e leite na receita, o que o torna mais escuro.
É uma opção com sabor um pouco mais intenso, também utilizada na confeitaria para receitas como brownie e ganache que pedem um sabor diferenciado; além de ser um pouco mais saudável que o chocolate ao leite.
Chocolate amargo
Com concentrações que chegam a até 90% de cacau, o chocolate amargo é considerado o tipo mais saudável desse doce já que, além de ter menos açúcar e quase nenhum leite na composição, é muito mais nutritivo e rico em antioxidantes.
Por isso mesmo, ele é considerado o mais saudável e pode ser consumido até mesmo por pessoas com diabetes ou que fazem dieta com restrição de açúcar. No entanto, vale lembrar que o sabor do chocolate amargo é bem mais intenso e passa longe do adocicado próprio das versões ao leite.
Chocolate zero
De maneira geral, um alimento que tenha a descrição de “zero” na embalagem são isentos de algum tipo de nutriente específico, que pode ser o açúcar, a lactose ou até mesmo o glúten.
No caso do chocolate zero, ele pode ser zero açúcar (indicado para pessoas com diabetes e problemas de glicose alta) ou zero lactose (para o público que tem intolerância a esse “açúcar” próprio do leite).
Chocolate light e diet
O chocolate light tem uma redução de, no mínimo, 25% do ponto de vista calórico em comparação com o chocolate tradicional. Ingredientes como açúcar, gordura e sódio também podem ter suas concentrações reduzidas, mas não completamente.
A versão diet, por sua vez, não tem adição de açúcar, mas, em contrapartida, acaba sendo mais calórica que o chocolate tradicional exatamente por usar gordura para “corrigir” a ausência dessa primeira substância.