Jornal da Catalunha El Periódico afirmou que o homem, chamado Coutinho, será responsável pela adaptação do jogador na prisão
Acusado de ter agredido sexualmente uma jovem de 23 anos em uma boate de luxo em Barcelona, Daniel Alves está preso há cinco dias. O jogador foi transferido do Centro Penitenciário Brians 1 para o Brians 2, a cerca de 40 km da capital catalã. A direção do novo presídio decidiu colocar o lateral-direito em uma cela com outro brasileiro, Coutinho, que será responsável por ajudá-lo na adaptação do espaço.
O jornal da Catalunha El Periódico investigou a história e afirmou que Alves é tratado como os demais presos do módulo, que concentra apenas acusados de crimes sexuais. No entanto, os responsáveis pela prisão se preocupam mais com o estado de espírito do jogador do que com a sua segurança. Por isso a decisão de colocarem-no para dividir os 6 metros quadrados da cela com outro brasileiro.
“Ele parece um cara inteiro, muito durão, mas, se a prisão for prolongada, vai ser muito difícil para ele”, escreveu o jornal, que também afirma que a vida no presídio é completamente diferente da vida milionária e de luxo que era levada pelo atleta, antes de ser preso de maneira inafiançável, por decisão da juíza Anna Marín.
“O papel do companheiro de cela de Alves é muito importante, dada a decisão da juíza e a extensa investigação documentada e detalhada por parte dos Mossos d’Esquadra [polícia da Catalunha]. Tudo parece indicar que Alves poderá passar muito tempo na prisão”, disse uma fonte familiarizada com a situação prisional do jogador.
Coutinho, companheiro de cela do lateral-direito, vai acompanhar o dia a dia de Alves. Entre as “tarefas” está a de adaptar o jogador aos espaços da Brians 2, que conta com hospital, quadras poliesportivas e até um teatro. A rotina dos dois se inicia às 8h e termina às 22h, quando todas as luzes do módulo são apagadas.
Daniel Alves contratou o advogado de Messi para tentar escapar da cadeia por acusação de estupro. O jogador aguarda a investigação do caso detido, para que não fuja do país e deixe de cumprir a punição de 4 a 12 anos de prisão, caso a acusação seja confirmada.