“Empreendedorismo feminino: dados apontam que 55,5% de empresas criadas em 2021 foram abertas por mulheres” afirma especialista Emília Aurélio

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O empreendedorismo feminino é para as mulheres um caminho de autonomia e oportunidades de crescimento pessoal e profissional. O Instituto Rede Mulher Empreendedora – IRME, também aponta que as mulheres estão buscando cada vez mais especialização e se profissionalizando para o mercado de trabalho. Em 2021, 45% das mulheres empreendedoras já buscaram cursos de capacitação em empreendedorismo. Mais de 69% afirmam ter Curso Superior na área e estão cada vez mais motivadas ao mercado de trabalho.
Emília Aurélio, mulher, empoderada e empreendedora ressalta a importância da mulher empreender com qualidade profissional e de vida também. A pandemia ressaltou o quanto que a mulher teve que se adequar para buscar autonomia financeira, empreender de dentro de casa e dividir tudo isso com os compromissos familiares, filhos, escola, cuidados da casa e organização da vida pessoal. Para Emília, “a mulher brasileira tem muitos sonhos e objetivos que acabam deixando de lado, pois colocam todo o seu foco e energia na família, filhos e marido, deixando de lado, muitas vezes, a própria vida e o sonho profissional”.

Inovação e novas estratégias de mercado
As mulheres acabam se tornando “mais esforçadas e motivadas por conquistar seu espaço”, afirma Emília, pois são sedentas pelo aprendizado. Mesmo sendo afetadas pela pandemia, segundo o IRME, 68% das mulheres afirmaram mais capacitadas a se adaptar diante das mudanças com a pandemia e citam o aprendizado e a resiliência como ferramentas fundamentais para esse processo. Elas apostaram na inovação.
O mercado de trabalhou mudou e muda continuamente, ele não é estático. E as mulheres entendem isso como uma oportunidade de transformação social e profissional e apostam sua criatividade e otimismo nas novas estratégias de mercado. O processo de digitalização de documentos, as transações digitais, tanto de mercadoria, como de pagamento, adaptação ao ambiente online são novas realidades postas diante de nós. “Nós mulheres – continua Emília – não podemos nos deixar levar por esses tipos de desafios, temos que aprender a se superar e enfrenta-los e mostrar que somos muito mais fortes do que nós mesmas”.

Flexibilidade e Inteligência Emocional
Mulheres empreendedoras são mais flexíveis, segundo a pesquisa do IRME. Com a motivação certa e o Desenvolvimento Humano bem trabalhado, as mulheres ainda conseguem direcionar suas energias para onde, de fato, é necessário e saudável. Enquanto os homens visam uma renda extra como objetivo, as mulheres se preocupam em conseguir um tempo extra para passar com a família. O IRME aponta que mulheres donas de seus próprios negócios conseguem dedicar 25% a mais do seu tempo com a família. Emília Aurélio ainda aponta que “é no desenvolvimento humano que trabalhamos nossa autoestima que também reflete na sororidade entre as mulheres”, o IRME aponta que mulheres contratam mais mulheres.
Sete em cada 10 empreendedoras de sucesso contém sócias femininas, aponta o IRME 2021. 45% dos empreendimentos femininos preferem contratar mão-de-obra feminina. “Nós, mulheres, precisamos entender cada dia mais a nossa força e o poder da sororidade para que possamos estar ainda mais fortes apoiando umas às outras. A conexão e a compreensão mutua de nós mulheres é o que transformará o jogo do empreendedorismo feminino no Brasil e no mundo”, conclui Emília. O empreendedorismo feminino é uma ferramenta de transformação não só social, mas, também, cultural. O empreendedorismo também transforma a vida pessoal das mulheres dando a elas autonomia, independência e fortalecendo o senso de capacidade pessoal.

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