Em 2019, Juan Ganguilhet foi um dos convidados para participar de encontro com lideranças da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras autoridades artísticas de órgãos mundiais no Brasil. Na ocasião, foram debatidas formas de empreendedorismo entre cantores, músicos e outros agitadores culturais e, hoje, o empresário é idealizador de um projeto inovador no mercado.
“Quero fazer mais artistas lucrarem com NFTs pelo streaming”, adianta. Na prática, a ideia de Juan, que já tem até empresa atuando no segmento, é fazer com que fãs sejam co-autores e uma espécie de investidores dos cantores e músicos para que estes consigam financiar seus próprios projetos sem a necessidade de terceiros.
“Só uma música de Anitta, ‘Envolver’, movimentou mais de R$ 1 milhão usando tecnologia de criptomoedas nesse sentido. O que eu quero é que mais artistas tenham acesso a esse método e possam aumentar a receita gerada com o próprio trabalho por meio disso. Com o projeto, o objetivo principal é fazer com que mais personalidades tenham oportunidades no Brasil e no mundo”, exemplifica.
Ter tido essa expertise na prática, por outro lado, foi determinante para Juan, que chegou a ser demitido de agências antes de fundar a sua própria por não ser considerado bom para o trabalho.
“Eu enxergava que o modelo tradicional era muito focado no dinheiro, propriamente dito. E eu nunca acreditei totalmente nisso. Aos poucos, fui vendo que o que eu queria fazer era um movimento completamente diferente e decidi empreender. Vim de família humilde, foi difícil, mas nunca pensei em desistir porque não tinha essa opção. E toda a experiência é que me formou para chegar onde estou hoje”, relembra.
Atualmente, é Juan quem agencia famosos como Lucas Lucco, Karol Conká, L7nnon, Filipe Ret e outros grandes nomes da música contemporânea nacional e internacional.