Parece uma profissão fácil, mas, cuidar de crianças exige muito mais do que paciência. Entenda o que é preciso ao lidar com os pequenos e veja se você se encaixa neste perfil!
Parece um trabalho tão sossegado! Cuidar de crianças também passa a impressão de ser um ofício divertido, visto que os pequenos são sempre espontâneos. Aquelas risadas cheias de amor e de vontade, as brincadeiras, os gritos!
Essa liberdade que a infância expressa sem limites e que nos faz também querer ser crianças novamente, mesmo que por alguns minutos, só para brincarmos com eles. Contudo, é aí que o cuidador escolar precisa ficar atento.
Crianças gritam, pulam, correm, se machucam. São crianças e não adianta querer que sejam diferentes disso. Quem já não foi uma criança assim um dia?
Por isso mesmo, trata-se de um trabalho prazeroso, mas também repleto de responsabilidade. Gostar de criança é o primeiro e principal requisito para tal.
E se alguém tem a vontade de lidar com os pequenos, deve estar atento a estas responsabilidades, para realizar um bom trabalho sem interferir em sua diversão.
Incentivar a todos de forma igual
Uma criança precisa de incentivo. Cada criança possui uma vocação e todas possuem capacidade, talvez com formas diferentes de expressar e trabalhar. Enquanto umas são mais tímidas, outras são mais extrovertidas. Apenas isso.
O cuidador escolar deve estar atento porque em algum momento, sua atenção poderá ser solicitada por uma destas crianças caso esta tenha uma dúvida, um receio, uma chateação ou mesmo queira lhe contar algo que a incomoda.
Assim, todas as crianças devem receber a mesma atenção, cuidado e respeito. Todos precisam se sentir iguais para que haja confiança e a vontade de pedir ajuda, se houver necessidade.
Cuidado com a influência negativa
Muitas vezes o cuidador escolar possui certos hábitos que precisam ser abandonados enquanto se está trabalhando. Fumar, por exemplo, é um hábito que pode ser deixado de lado enquanto se está cuidando das crianças.
Falar palavrão, alterar a voz, incitar a violência com atitudes mais pesadas como murros na mesa ou mesmo berros de alerta não podem em hipótese alguma ocorrer. Nada justifica qualquer uma dessas atitudes.
Sendo necessário chamar a atenção dos pequenos, deve-se fazê-lo com respeito, de forma enérgica, sim, mas com o devido carinho para que as crianças assimilem o exemplo.
O exemplo é tudo na vida dos pequenos, que acompanham passo a passo os adultos para poderem copiá-los. E eles copiam!
Observar a inteligência peculiar de cada criança
Cada criança tem um jeito de pensar e uma forma de expressar a sua inteligência, que lhe é bastante peculiar. Outras podem ter Hiperatividade, Déficit de Atenção, Dislexia e até mesmo Autismo.
Por esta razão, o cuidador tem a responsabilidade de ser um observador de cada uma delas, para poder ajudá-las a se desenvolverem tanto motora como mentalmente da forma mais correta.
Estudar a inteligência infantil é fundamental, para que se possa compreender e interpretá-las e ajudá-las a socializarem com o mundo da forma mais didática possível!
Brinque muito e participe com elas!
Brincar com uma criança é fazer parte do mundo em que ela está. É participar com ela daquele momento, fazer de conta que ambos estão jogando bola no Maracanã, por exemplo, tomando chá com as vizinhas da rua, ou ainda, tomando aula na escola, sentado na carteira!
Pular corda, jogar amarelinha, futebol de botão, pebolim (totó para os cariocas), assistir desenho e conversar! Estimule a criança a ser criança sem perder a curiosidade de falar e perguntar.
Ser cuidador é orientar a cada menino ou menina a maneira mais segura de se divertir e de amadurecer, sem perder a fase mais gostosa da vida.