Datafolha: Boulos com 23%, Marçal com 21% e Nunes com 19% em Empate Técnico Triplo na Disputa pela Prefeitura de SP

Empate Técnico na Corrida pela Prefeitura de São Paulo: Boulos Lidera com 23%, Marçal em Segundo Lugar com 21% e Nunes em Terceiro com 19% em Queda

Empate Técnico na Corrida pela Prefeitura de São Paulo: Boulos Lidera com 23%, Marçal em Segundo Lugar com 21% e Nunes em Terceiro com 19% em Queda Foto: Montagem Band
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A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) mostra um cenário acirrado para a Prefeitura de São Paulo, com Guilherme Boulos (PSOL) liderando com 23%, Pablo Marçal (PRTB) com 21%, e Ricardo Nunes (MDB) com 19%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, configurando um empate técnico entre os três principais candidatos. A pesquisa foi realizada entre 20 e 21 de agosto, logo após o registro oficial das candidaturas.

Resultados da Pesquisa e Variações

Os números da pesquisa Datafolha revelam mudanças significativas desde o levantamento anterior:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 22%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 21% (eram 14%)
  • Ricardo Nunes (MDB): 19% (eram 23%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 14%)
  • Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 7%)
  • Marina Helena (Novo): 4% (eram 4%)
  • João Pimenta (PCO): 1% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (DC): 1% (não era candidato na pesquisa anterior)
  • Ricardo Senese (UP): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): 0% (era 1%)
  • Em branco/nulo/nenhum: 8% (eram 11%)
  • Não sabe: 4% (eram 3%)

Guilherme Boulos manteve-se estável em relação ao levantamento do início de agosto, quando tinha 22%. Em contraste, Pablo Marçal registrou um crescimento expressivo, subindo de 14% para 21%. Já Ricardo Nunes apresentou uma queda, passando de 23% para 19%. Esses dados indicam uma redistribuição significativa das intenções de voto, com Marçal ganhando terreno e Nunes perdendo apoio.

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Cenário de Segundo Turno e Rejeição

Em um eventual segundo turno, os números seriam:

  • Ricardo Nunes (MDB): 47% (eram 49%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 38% (eram 36%)
  • Branco/Nulo/Nenhum: 13% (eram 13%)
  • Não sabe: 2% (eram 2%)

A pesquisa Datafolha não fez cenários de segundo turno entre Marçal e Boulos ou Marçal e Nunes, pois a ascensão de Marçal foi recente.

Rejeição dos Candidatos:

  • Guilherme Boulos (PSOL): 37% (eram 35%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 34% (eram 30%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 32% (eram 31%)
  • Ricardo Nunes (MDB): 25% (eram 24%)
  • Bebeto Haddad (DC): 18% (não estimulado na última pesquisa)
  • Tabata Amaral (PSB): 18% (eram 16%)
  • João Pimenta (PCO): 17% (eram 17%)
  • Altino Prazeres (PSTU): 14% (eram 20%)
  • Marina Helena (Novo): 14% (eram 16%)
  • Ricardo Senese (UP): 12% (manteve 12%)
  • Rejeita todos/não votaria em nenhum: 3% (manteve 3%)
  • Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (eram 2%)
  • Não sabe: 4% (eram 5%)

Conhecimento dos Candidatos e Motivação do Eleitor

O nível de conhecimento dos candidatos é o seguinte:

  • José Luiz Datena (PSDB): 98% (eram 96%)
  • Ricardo Nunes (MDB): 85% (eram 96%)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 84% (eram 82%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 67% (eram 62%)
  • Tabata Amaral (PSB): 61% (eram 58%)
  • Marina Helena (Novo): 40% (eram 41%)
  • João Pimenta (PCO): 23% (eram 27%)
  • Bebeto Haddad (DC): 23% (não foi estimulado na pesquisa anterior)
  • Ricardo Senese (UP): 14% (manteve 14%)
  • Altino Prazeres (PSTU): 12% (eram 23%)

Em relação à motivação para votar, os dados são os seguintes:

  • 38% dos eleitores estão muito motivados e atribuíram notas 9 ou 10 para seu grau de motivação.
  • 30% atribuíram notas de 0 a 3.
  • 17% atribuíram notas de 4 a 6.
  • 15% atribuíram notas de 7 a 8.
  • O grau de motivação médio dos eleitores é de 5,9, com média mais alta entre homens (6,4) do que entre mulheres (5,4).

A pesquisa foi realizada presencialmente com 1.204 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-08344/2024. O nível de confiança é de 95%. Estes dados fornecem uma visão detalhada sobre a corrida eleitoral e são fundamentais para entender a dinâmica atual da disputa pela Prefeitura de São Paulo.