Justiça manda remover postagens de vídeo íntimo atribuído a Nikolas Ferreira

Decisão ainda fixou multa de até R$ 20 mil caso material não seja removido do Twitter

(crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A Justiça determinou que sejam excluídos do Twitter, em até 48 horas, posts publicados com conteúdo pornográfico falsamente atribuídos ao deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). A decisão foi publicada nesta quinta-feira (13/10), pelo 14º juizado especial da Comarca de Belo Horizonte do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com a decisão da juíza Beatriz Junqueira Guimarães, também foi fixada uma multa diária de R$ 500 a R$ 20 mil, caso as postagens continuem no ar. “Com base nas fotos juntadas com a inicial, é possível verificar que um usuário denominado @lelispatricia publicou em sua conta do Twitter montagens de fotos com imagem de pornografia junto a fotos do promovente”, escreveu.

Nikolas Ferreira se pronunciou sobre o suposto vídeo. O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as imagens são montagens e que tomou providências legais. “Estou sendo atacado por mentiras, montagens, acusações de pedofilia e até estupro. Tudo já está entregue aos meus advogados. E, claro, isso tudo é uma tentativa de me tirar das eleições. Mas minha missão é maior e em poucos dias, vou lançar algo pra virar esse jogo”, disse, via redes sociais.

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Anonymous divulgou imagens íntimas atribuídas ao deputado

A polêmica envolvendo o bolsonarista começou na tarde da última terça-feira (11), quando um perfil no Twitter identificado como Anonymous SCT fez diversas publicações com imagens de sexo entre dois homens. “Quem diria que um vídeo de 2 minutos e 38 segundos seria o responsável por expor toda a sua hipocrisia, né, Nikolas?”, disse o perfil.

Foram publicadas duas capturas de tela de um vídeo que, de acordo com os Anonymous, seria de Nikolas. O grupo de hackers, que afirma possuir a missão de expor “crimes contra a comunidade e o direito de cada cidadão”, ainda garantiu ter um dossiê com provas de que o deputado teria feito arrecadação ilegal durante a campanha eleitoral. “Enviamos os e-mails com o dossiê para os maiores portais de comunicação do nosso país, hoje as 15:47h, e, felizmente, já está rodando e nas mãos de pessoas certas”, comemorou o grupo.

Fonte: Correio Braziliense