MP Eleitoral Pede Cassação da Candidatura de Pablo Marçal por Abuso de Poder Econômico

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MP Eleitoral pede suspensão do registro da candidatura de Pablo Marçal, alegando abuso de poder econômico. Marçal nega financiamento e acusa adversários de tentativa desesperada de frear sua campanha.

MP Eleitoral Solicita Ação Contra Pablo Marçal

O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação judicial contra o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, pedindo a suspensão do seu registro de candidatura. A ação também solicita a abertura de uma investigação sobre suposto abuso de poder econômico. A representação do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, acusa Marçal de utilizar uma “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais”.

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Alegações de Abuso de Poder Econômico

Segundo o MPE, a candidatura de Pablo Marçal estaria violando as normas eleitorais ao promover seu conteúdo nas redes sociais através de pagamentos prometidos a apoiadores. A ação cita uma reportagem do jornal “O Globo”, que afirma que Marçal aumentou sua audiência online com promessas financeiras para seus colaboradores. O MP afirma que, embora o impulso das redes sociais seja pago, Marçal evita realizar os impulsionamentos diretamente, incentivando os colaboradores a fazerem postagens voluntárias.

Resposta da Campanha de Pablo Marçal

A campanha de Pablo Marçal nega as acusações e emitiu uma nota alegando que “não há financiamento nenhum por trás disso“. A nota afirma que as alegações são uma tentativa dos partidos adversários, como MDB, PSB, PT e PSOL, de desacreditar a candidatura de Marçal, que, segundo a campanha, está ganhando apoio popular. “Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal”, diz a nota enviada pela assessoria do candidato.

Impacto e Próximos Passos

Se a Justiça Eleitoral aceitar o pedido do MP, Pablo Marçal pode enfrentar não apenas a suspensão de sua candidatura, mas também a inelegibilidade por até oito anos, além da possível cassação do registro. O MPE conclui que o uso de pagamentos para impulsionamento nas redes sociais constitui uma forma de abuso de poder econômico, conforme descrito pela legislação eleitoral.

Além disso, o MP Eleitoral também tentou cassar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), acusando-o de irregularidades no Carnaval e abuso de poder. No entanto, esse pedido foi negado pela Justiça Eleitoral, que determinou ajustes no processo.

O desfecho dessa ação poderá influenciar significativamente a disputa eleitoral em São Paulo, com implicações potenciais para a campanha de Pablo Marçal e seu posicionamento nas eleições.