Pesquisa Quaest em São Paulo: Nunes com 24%, Boulos com 23% e Marçal com 20%; Datena em Queda para 10%

Empate Técnico: Nunes com 24%, Boulos com 23% e Marçal com 20%

Os candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PT), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) — Foto: Fábio Tito/g1

A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 18 de setembro, revela um cenário de forte competitividade para a Prefeitura de São Paulo. O levantamento, que é o primeiro publicado após a agressão de José Luiz Datena a Pablo Marçal durante um debate, aponta para um empate técnico entre os principais candidatos. Ricardo Nunes (MDB) lidera com 24%, seguido por Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, o que reforça o cenário de equilíbrio entre os concorrentes.

Intenções de Voto – Cenário Estimulado

Continua após a publicidade..

O cenário estimulado da pesquisa Quaest, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, apresenta os seguintes resultados:

  • Ricardo Nunes (MDB): 24%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 23%
  • Pablo Marçal (PRTB): 20%
  • José Luiz Datena (PSDB): 10%
  • Tabata Amaral (PSB): 7%
  • Marina Helena (Novo): 2%
  • Bebeto Haddad (DC): 0%
  • João Pimenta (PCO): 0%
  • Ricardo Senese (UP): 0%
  • Altino (PSTU): 0%
  • Indecisos: 7%
  • Branco, nulo ou não vai votar: 7%

Com efeito, a pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 17 de setembro com 1.200 eleitores e tem um nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-00281/2024. Deste modo, os resultados mostram um panorama competitivo, refletindo a volatilidade da corrida eleitoral.

Impactos da Agressão no Cenário Atual

O episódio envolvendo José Luiz Datena e Pablo Marçal no debate da TV Cultura, ocorrido no dia 15 de setembro, ainda não parece ter impactado significativamente a pesquisa, uma vez que a coleta de dados começou antes do incidente e se estendeu por dois dias. De fato, a pesquisa anterior, divulgada no dia 11 de setembro, mostrava Marçal com 23% e Datena com 8%, indicando uma pequena variação na classificação dos candidatos.

Por outro lado, é importante observar que a pesquisa atual foi feita pouco após o evento controverso, o que sugere que o impacto do episódio pode não ter sido completamente capturado. Consequentemente, é possível que novas pesquisas revelem mudanças mais acentuadas nas intenções de voto conforme o caso se desdobra.

Simulações de Segundo Turno

A Quaest também simulou cenários de segundo turno, apresentando os seguintes resultados:

  1. Ricardo Nunes (MDB) vs. Guilherme Boulos (PSOL)
    • Ricardo Nunes: 46%
    • Guilherme Boulos: 35%
    • Branco, nulo ou não vai votar: 13%
    • Indecisos: 6%
  2. Ricardo Nunes (MDB) vs. Pablo Marçal (PRTB)
    • Ricardo Nunes: 47%
    • Pablo Marçal: 27%
    • Branco, nulo ou não vai votar: 20%
    • Indecisos: 6%
  3. Guilherme Boulos (PSOL) vs. Pablo Marçal (PRTB)
    • Guilherme Boulos: 42%
    • Pablo Marçal: 36%
    • Branco, nulo ou não vai votar: 17%
    • Indecisos: 5%

Essas simulações revelam pequenas oscilações comparadas à pesquisa anterior, onde Nunes e Boulos apresentaram alterações dentro da margem de erro. Notavelmente, a pesquisa demonstra que, apesar das mudanças, os candidatos continuam em uma disputa acirrada.

Pesquisa Espontânea e Rejeição

Além do cenário estimulado, a Quaest também realizou uma pesquisa espontânea, onde os entrevistados indicam suas preferências sem a apresentação prévia dos candidatos. Nessa modalidade, Boulos é a opção de voto de 15% dos entrevistados, enquanto as menções a Marçal registram 14% e as de Nunes, 12%. Vale destacar que 49% dos entrevistados se declaram indecisos, e 4% optam por votos brancos ou nulos.

Adicionalmente, a rejeição aos candidatos também foi avaliada. Ricardo Nunes teve uma diminuição na rejeição, passando de 37% para 34%. Por outro lado, a rejeição a Boulos caiu de 48% para 46%. Em contraste, a rejeição a Marçal aumentou de 41% para 45%. Esses dados indicam que, enquanto a rejeição a alguns candidatos diminui, outros enfrentam um aumento em termos de rejeição.