Tebet aceita planejamento com comissão gestor no PPI, sinaliza Padilha

“Temos um sinal positivo de que ela aceitou o Ministério do Planejamento. O presidente Lula convidou a senadora Simone Tebet pelo papel que desempenhou no segundo turno e como prefeita, como senadora e como gestora”, disse Padilha.

Padilha disse ainda que por enquanto não haverá mudanças na estrutura do governo, que já foram discutidas com Lula e outros ministros.

Tebet deverá integrar o Comitê Gestor do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), mas a coordenação oficial será da Casa Civil, chefiada por Rui Costa.

Inicialmente, o senador gostaria de ocupar um cargo mais ligado à execução dos programas sociais do governo, mas aceitaria o Planejamento pelo seu papel estratégico na definição do orçamento e das políticas públicas.

Em diversas ocasiões, Padilha enfatizou o “papel central” do planejamento na composição do governo, destacando que a pasta participa dos comitês gestores de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, dois exemplos de governos de transporte público que deveriam Retorna. na nova era.Gestão de Lulov.

Ele negou que houvesse um acordo de apoio ao planejamento para convencer Simone Tebet. Segundo o futuro ministro, no relatório final do gabinete de transição já se previa que a estrutura do ministério a ser renovado seria contemplada por instituições importantes como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). “Isso não foi discutido” com o senador, disse o futuro ministro.

Padilha disse que uma reunião deve ser marcada ainda nesta terça-feira (27) para “finalizar os últimos detalhes” e confirmar o nome de Tebet no Planejamento.

Outros ministérios

Além do Planejamento, outros 15 ministérios ainda estão sem titulares. Padilha disse que “nada está definido” e que as conversas com populares, partidos e bancadas vão continuar até o final de semana.

O futuro ministro das Relações Institucionais agradeceu a disposição dos deputados e partidos que se comprometeram neste mês a aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC), inclusive algumas que formam a base do atual governo Bolsonaro. Padilha disse que esses compromissos “estão sendo considerados” quando o novo governo for formado.