Em discurso no Senado, Pacheco defende urnas eletrônicas e Fachin

O presidente do Senado também fez um apelo aos cidadãos brasileiros e especialmente às autoridades públicas e candidatos pela “pacificação de ânimos”

Rodrigo Pacheco discursou na tarde desta quarta-feira, na abertura do semestre legislativo no Senado, e fez uma defesa da Justiça Eleitoral e das urnas eletrônicas, atacadas com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro. O senador também exaltou “o bom trabalho” do ministro Edson Fachin, que comanda o TSE, e o do seu sucessor, Alexandre de Moraes, também alvos de ataques de Bolsonaro.

O presidente do Senado também aproveitou sua fala para fazer um apelo aos cidadãos brasileiros e, especialmente, às autoridades públicas e candidatos nas eleições desse ano pela “pacificação de ânimos”.

Continua após a publicidade..

As urnas eletrônicas, segundo ele, “têm sido motivo de orgulho nacional e trouxeram, nestes 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições”.

“Elas têm-se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel. Representam, portanto, um verdadeiro aperfeiçoamento institucional”, disse.

Sobre o pleito, Pacheco disse entender que se trata de “um momento desafiador na história nacional” e apontou que a democracia “pressupõe a realização de eleições livres e periódicas”.

“As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois o resultado das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida, assim que proclamado o resultado das urnas”, declarou.

Ele lembrou ainda que o Brasil vai celebrar o bicentenário da independência neste segundo semestre, a ser comemorado no dia 7 de setembro — que promete, graças às ameaças golpistas de Bolsonaro.

“Eu, sinceramente, tenho convicção de que esses dois grandes acontecimentos se irmanarão em seu profundo significado cívico e serão marcados pela renovação de nosso amor pelo País e de nosso compromisso com a sociedade brasileira”, comentou Pacheco.

Fonte: VEJA