Preço para pedir motorista de aplicativo dispara e passageiros reclamam de transtornos para chegar ao trabalho nesta manhã
A segunda paralisação de motoristas de ônibus na cidade de São Paulo no período de 15 dias fez com que passageiros buscassem, nesta quarta-feira (29), transporte por aplicativo e se surpreendessem com o valor cobrado pelas empresas.
“Bom dia com greve de ônibus hoje, metrô e trem ‘tudo’ lotado e Uber dando R$ 100 para ir na esquina. Nenhum dia de paz em São Paulo”, escreveu Gabriela no Twitter, uma das pessoas que comentam na rede social a indignação com o preço abusivo das tarifas com a greve de ônibus nesta quarta.
Esta é a segunda greve de ônibus do mês, e a paralisação dos motoristas e cobradores vem gerando caos na cidade de São Paulo. Isso porque muitos passageiros dependem do transporte público para chegar ao trabalho e dar início ao expediente.
Alguns passageiros desistem e voltam para casa, outros tentam rotas diferentes, pagam a motoristas ou avisam a empresa, que, para não perder o dia de trabalho do funcionário, banca o deslocamento feito em transporte por aplicativo.
Em entrevista ao R7, a biomédica Yanka da Silva afirmou que chegou a tentar pedir uma corrida por aplicativo até o trabalho, no Hospital Vila Nova Cachoerinha, na zona norte, mas, da estação Barra Funda até lá, o valor ficou mais de R$ 30. “É um trajeto de menos de 20 minutos, está uma fortuna. Estou esperando uma colega de trabalho para ver se pegamos juntas. Vamos ver se a empresa vai pagar”, disse.
O internauta Jho Meok também reclamou dos preços abusivos dos aplicativos. Ele diz que tinha uma consulta com um dermatologista na manhã desta quarta e, agora, terá que pagar o “olho da cara na corrida do Uber ou 99”.
O R7 pediu um posicionamento aos aplicativos mais conhecidos de corrida, 99 e Uber, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno.