O jogador Gustavo Scarpa, meio-campista do Nottingham Forest e ex-jogador do Palmeiras, investiu R$ 6,3 milhões em criptomoedas por meio da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa indicada por seu ex-companheiro de time, Willian Bigode, e a Xland Holding Ltda. Porém, o dinheiro desapareceu, levando Scarpa a acusar a empresa de golpe. O lateral-direito Mayke também processa as empresas, afirmando ter investido R$ 4,083 milhões. Há indícios de que o goleiro Weverton também foi lesado. As conversas entre Scarpa, Willian e os donos da Xland, Jean Ribeiro e Gabriel Nascimento, revelam as tentativas frustradas do jogador em recuperar seu dinheiro.
Os áudios mostram que Scarpa passou a desconfiar de um possível golpe em agosto de 2022, quando tentou resgatar parte de seu investimento e não conseguiu. Os empresários chegaram a afirmar que a Xland possuía R$ 2,1 bilhões em pedras de alexandrita e possuía chácaras e terrenos como garantia. Scarpa pediu a ajuda de Willian, que também afirmou ter sido lesado e ter perdido R$ 17,5 milhões, enquanto sua sócia, Camila Moreira Fava, perdeu R$ 1,6 milhão.
A WLJC Consultoria e Gestão Empresarial e a Xland Holding Ltda são processadas pelo meia e lateral do Palmeiras. A matéria destaca que o dinheiro de Scarpa desapareceu enquanto o jogador brilhava na campanha que levou o Palmeiras ao título brasileiro de 2022. No dia do título, a Xland depositou apenas R$ 1,2 mil na conta do jogador, o que levou Scarpa a afirmar que estavam “de sacanagem” com ele.
Fonte: GE