Após uma semana de treinos na Gold Coast (Austrália) para a Copa do Mundo, a avaliação do departamento de saúde da seleção brasileira feminina é de que a equipe já está praticamente adaptada à diferença de 13 horas do fuso horário.
“Aplicamos questionários com a fisiologia porque é um trabalho multidisciplinar. Essas avaliações são muito importantes porque podemos entender se há sintomas gastrointestinais, sensação de tontura e dor de cabeça. Também temos uma nutricionista que está nos ajudando muito e uma ginecologista. Estamos sempre acompanhando com questionários, bate papo e medicação para ajustar o sono”, afirmou, nesta terça-feira (11), a médica da seleção brasileira, Paula Benayon.
Nossa estreia na Copa do Mundo está logo ali, @tamires! Faltam menos de duas semanas… ????????
???? Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/XhVfBob8iN
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 11, 2023
Já o fisiologista da equipe, Rodrigo Morandi, aponta o jet leg (efeito causado pela diferença de fuso horário) como um dos grandes desafios para as atletas nos primeiros dias de atividade: “O grande trabalho da fisiologia nesse momento tem sido todo o acompanhamento com questionários junto com o departamento médico monitorando o sono. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino”.
O Brasil permanece se preparando para a Copa do Mundo na Gold Coast até o dia 18 de julho. Um dia depois a equipe segue para Brisbane, onde realizará seus últimos treinos antes da estreia no Mundial, no dia 24 de julho contra o Panamá em Adelaide.