Medina critica notas após ficar sem medalha olímpica: “Têm coisas que não dá para entender”

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Brasileiro relata que recebeu diversas mensagens apontado para critérios diferentes na hora de avaliar ondas semelhantes, mas se diz satisfeito com participação: “Minha parte fiz, estou amarradão”

Depois de ficar sem a medalha de bronze na disputa pelo terceiro lugar nas Olimpíadas de Tóquio, Gabriel Medina não conseguiu esconder a inconformidade com as notas dos juízes no Japão. As redes sociais foram inundadas de críticas aos juízes por parte do público brasileiro, principalmente pelo fato de o japonês Kanoa Igarashi ter levado na semifinal uma pontuação maior numa onda que, pouco antes, Medina tinha feito muito parecida, mas levando pontuação mais baixa.

– É triste quando isso acontece. Muita gente mandou mensagem… É dificil passar o ano treinando, se esforçando, e chegar nisso. Mas minha parte fiz, estou amarradão, fiz o meu melhor, e agora é continuar trabalhando. Têm coisas que não dá para entender, mas tinha que ser assim.

Na semifinal, ainda na disputa para ir à decisão, Medina vencia Kanoa Igarashi até os minutos finais, quando o japonês conseguiu um aéreo de 9.33, vencendo a bateria por 17.00 a 16.76. Só que, quando ainda tinha pouco mais de sete minutos de bateria, o brasileiro fez uma manobra praticamente igual e levou 8.44 dos jurados.

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Mais tarde, na disputa pelo bronze, o paulista acabou derrotado por 11.97 a 11.77 pelo australiano Owen Wirght, despedindo-se dos Jogos sem medalha.

– Hoje surfei bem, infelizmente não deu. Agora é voltar para casa e descansar – disse Medina, que depois avaliou a bateria pelo bronze.

– Precisava de seis baixo, seis e alguma coisa, mas não sei que nota ele tirou depois. Achei que tinha virado (na última tentativa da bateria). E aconteceu tanta coisa que na real o que vier é lucro. Estou mais preocupado em surfar, fazer meu melhor, e é dificil esperar dos outros, então é tentar fazer o meu.

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Gabriel Medina ficou sem medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio — Foto: André Durão

Fonte: GE