O futebol brasileiro chora a perda de uma de suas maiores lendas, Mario Jorge Lobo Zagallo, o único tetracampeão mundial, que nos deixou aos 92 anos no Rio de Janeiro. O ex-jogador e técnico, figura icônica na história do esporte, foi atacante da Seleção nas vitórias das Copas do Mundo de 1958 e 1962, técnico em 1970 e participou como auxiliar na conquista de 1994. Relembraremos a trajetória desse gigante do futebol brasileiro e suas marcantes contribuições para o esporte que tanto amava.
Zagallo, nascido em Atalaia (AL), viveu uma vida dedicada ao futebol, moldando sua carreira desde os primeiros passos nos gramados cariocas. Sua relação com a Tijuca, bairro do Rio de Janeiro onde cresceu, foi fundamental para seu desenvolvimento como jogador e posteriormente como treinador. Das peladas no Maracanã às categorias de base do América e ao sucesso no Flamengo, Zagallo construiu uma história única.
O legado de Zagallo transcendeu gerações, deixando uma marca indelével nos momentos mais importantes do futebol brasileiro. Como jogador, sua participação nas Copas de 1958 e 1962 é imortalizada, com vitórias que entraram para a história do esporte. Ao encerrar a carreira de jogador em 1964, deu início a uma bem-sucedida carreira como treinador, começando pelo Botafogo.
O ápice da carreira de Zagallo como técnico foi em 1970, quando assumiu a seleção às vésperas da Copa do Mundo no México. Sob sua liderança, o Brasil conquistou o tricampeonato em uma das campanhas mais memoráveis do futebol. Posteriormente, em 1994, participou do tetra como coordenador técnico, deixando sua marca em mais uma página gloriosa do esporte brasileiro.
Além das conquistas nos clubes cariocas e na seleção, Zagallo também teve passagens por seleções estrangeiras, demonstrando sua expertise em diferentes contextos do futebol mundial. Em 1997, sua frase emblemática “Vocês vão ter que me engolir!” após a vitória na Copa América tornou-se um símbolo de sua personalidade forte e confiante.
A paixão de Zagallo pelo futebol era evidente em cada gesto, e sua superstição em torno do número 13 tornou-se uma marca registrada. Seja nas brincadeiras após vitórias ou em momentos importantes de sua vida pessoal, o número 13 estava sempre presente. Agora, o Zagallo eterno também possui 13 letras, um detalhe que apenas reforça a ligação especial que ele tinha com esse número.
O Museu da Seleção, ao homenagear o Zagallo treinador de 1998, eternizou sua influência e importância para o esporte brasileiro. Sua presença será sentida, mas seu legado continua vivo nos campos e corações daqueles que amam o futebol. A despedida ao gigante do futebol brasileiro deixa uma lacuna, mas as lembranças de suas vitórias e contribuições permanecerão como um testemunho eterno de seu impacto duradouro.
Neste momento de luto, homenageamos Zagallo, o eterno ícone do futebol brasileiro. Leia mais sobre suas contribuições em NitroNewsBrasil.
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