Estação de trem em Kiev é atingida por míssil russo interceptado, diz ministro ucraniano

Número de vítimas ainda não foi confirmado; local estava sendo utilizado para abrigar mulheres e crianças

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Renata SouzaVinícius Tadeuda CNN Vinícius Bernardesda CNN*

em São Paulo

Um conselheiro do Ministério do Interior da Ucrânia afirmou, nesta quarta-feira (2), que as forças ucranianas conseguiram interceptar um míssil de longo alcance disparado pela Rússia. Os destroços do foguete acabaram atingindo uma estação de trem em Kiev.

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Até o momento, ainda não há a confirmação de qual seria o alvo original do ataque russo. A estação ferroviária que foi atingida estava sendo usada para receber e abrigar mulheres e crianças ucranianas fugindo do conflito.

De acordo com o governo, as baterias antiaéreas das forças de interceptação de mísseis da Ucrânia realizaram o ataque defensivo no momento em que o projétil russo ainda estava em sua trajetória.

O ataque pode ter cortado o fornecimento de aquecimento para partes da capital ucraniana em meio a temperaturas congelantes no inverno, disse o assessor do Ministério do Interior, Anton Herashchenko, em uma publicação.

A empresa ferroviária estatal ucraniana Ukrzaliznytsya afirmou que o prédio da estação sofreu pequenos danos e os trens continuam operando. O número de vítimas ainda não foi confirmado.

Mais cedo, equipes da CNN em terra ouviram sirenes de ataque aéreo nas regiões ucranianas de Odessa e Uman. A equipe em Kiev também relatou que ouviu uma grande explosão, provavelmente a que atingiu a estação de trem.

Também hoje, as batalhas se intensificaram na cidade de Kherson, no Sul da Ucrânia. O porta-voz das Forças Armadas russas chegou a dizer que o controle havia sido tomado por suas tropas, mas o Ministério da Defesa ucraniano negou a informação.

No sétimo dia de combates, centenas de vidas já foram perdidas. A Rússia confirma ter perdido 498 soldados, embora a Ucrânia afirme que o número supere os 7 mil.

Do lado ucraniano, mais de 2.000 civis foram mortos até o momento, segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, embora outros números circulem simultaneamente.

*Com informações da CNN Internacional e da Reuters