Na data em que se comemora o Dia da Árvore no Brasil, em 21 de setembro, vários eventos no estado do Rio de Janeiro lembram da necessidade da conservação do meio ambiente e da manutenção da biodiversidade.
Em um deles, o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Leonardo Soares, e o secretário de Estado de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, plantaram as primeiras mudas do projeto lançado hoje pela Cedae para recuperar a mata ciliar do Rio Guandu. A meta é plantar 1 milhão de árvores em cinco anos, em uma faixa de 500 hectares.
O plantio de hoje foi na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Engenheiro Pedreira, um bairro de Japeri, na Baixada Fluminense e contou com participantes do programa socioambiental Replantando Vida.
Pau-Brasil
Também em comemoração ao Dia da Árvore, a equipe do Horto Municipal Carlos Guinle, em Teresópolis, na Região Serrana, fez o plantio do primeiro exemplar de pau-brasil da unidade. A árvore, que dá nome ao país e é típica da Mata Atlântica, já tem 2,5 m e poderá alcançar até 15 m. O Horto Municipal Carlos Guinle, que é administrado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, funciona de terça a domingo e feriados, das 8h às 16h.
Doação de sangue
Outra ação incentiva a doação de sangue. Uma nova campanha do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) vai converter o número de bolsas de sangue coletadas em mudas de árvores urbanas. Chamada Sangue é Vida, a campanha tem por objetivo, além de estimular a doação de sangue, destinar mudas para regiões menos arborizadas da cidade.
A campanha Sangue é Vida começou hoje e vai até 4 outubro, Dia da Natureza. “Ao final, o número de mudas será contabilizado com base no total de doadores no período. Essas mudas serão plantadas nas áreas selecionadas pela Fundação Parques e Jardins, vinculada à Secretaria do Meio Ambiente. Atualmente a cidade do Rio conta com um déficit de 1 milhão de árvores urbanas, principalmente nas zonas norte e oeste”, informou a secretaria de Estado de Saúde (SES).
O Hemorio é vinculado à SES e responsável pelo abastecimento das principais emergências, maternidades e unidades de saúde da capital. Além disso, quando necessário, envia sangue para hospitais em todo o estado. “Todo o sangue doado é usado principalmente em grandes emergências como acidentes de trânsito, em cirurgias e em pacientes com doenças oncológicas e hematológicas”, afirmou a secretaria.
Segundo o Hermorio, para atender a demanda dos pacientes do estado são necessárias pelo menos 300 novas bolsas de sangue por dia. No último ano, com o efeito da pandemia, a média diária de coletas caiu para 210.
Para doar sangue, a pessoa deve ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Os jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais.
Quem já teve covid-19 só pode fazer a doação de sangue 30 dias após ter se curado da doença. Já no caso das vacinas, quem recebeu a CoronaVac pode doar 48h depois da aplicação. Para os outros imunizantes, o prazo é de uma semana.
Os doadores não precisam estar em jejum, mas é necessário evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Além disso, não podem ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Eles também não podem ter tido hepatite após os 10 anos, nem estar expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como sífilis, Aids, hepatite e doenças de chagas. Mulheres grávidas ou amamentando e usuários de drogas não podem doar sangue.