Os Estados Unidos fecharam sua embaixada em Minsk e permitiram que funcionários não emergenciais e familiares deixassem sua embaixada em Moscou nesta segunda-feira (28), enquanto a Rússia avançava com a invasão da Ucrânia pelo quinto dia.
“Tomamos essas medidas devido a questões de segurança decorrentes do ataque não provocado e injustificado das forças militares russas na Ucrânia”, disse o secretário de Estado Antony Blinken.
Uma foto postada nas redes sociais pela embaixadora dos EUA em Belarus Julie Fisher na segunda-feira mostrou a equipe da missão baixando a bandeira americana. Todos os funcionários americanos deixaram o país, disse Fisher.
Cidadãos americanos em Belarus também devem partir imediatamente, disse o Departamento de Estado em um comunicado de viagem separado.
Os Estados Unidos já haviam transferido suas operações da embaixada na Ucrânia da capital Kiev para a cidade de Lviv, no oeste, há duas semanas, enquanto as forças russas se reuniam nas fronteiras da Ucrânia.
As últimas evacuações ocorrem depois que o presidente russo, Vladimir Putin, colocou as forças nucleares da Rússia em alerta máximo no domingo (27), diante de uma enxurrada de represálias ocidentais por sua guerra contra a Ucrânia.
No domingo, o Departamento de Estado dos EUA disse que os cidadãos americanos deveriam considerar deixar a Rússia imediatamente em voos comerciais, citando um número crescente de companhias aéreas cancelando voos e países fechando seu espaço aéreo para a Rússia após a invasão da Ucrânia.
A Rússia proibiu na segunda-feira as companhias aéreas de 36 países de usarem o espaço aéreo russo.
As nações europeias e o Canadá se moveram no domingo para fechar seu espaço aéreo para aeronaves russas. Os Estados Unidos estão considerando uma ação semelhante, mas ainda não tomaram uma decisão final, disseram autoridades americanas.
Autoridades norte-americanas alertaram que a Belarus também enfrentará consequências por seu papel em ajudar a Rússia no ataque, enquanto Washington e seus aliados intensificam severas sanções econômicas a Moscou. A União Europeia (UE) também alertou que imporia novas sanções ao país esta semana.