Graças às dezenas de câmeras, a gente sabe o que cada participante faz na casa mais vigiada do Brasil. E no pré-confinamento? Ex-participantes do BBB revelaram segredos desses dias de privacidade extrema, cercados de mistério.
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Leka Begliomini, que esteve na primeira edição em 2002, confirmou, em entrevista ao UOL, que eles ficam incomunicáveis e sem nenhuma interferência externa: “Não podíamos sair do quarto e nem nos comunicarmos com ninguém. Sem celular e sem acesso a TV ou computador”.
A paulista também lembrou que ninguém tem contato verbal com os seguranças, que por sinal eram responsáveis por entregar as refeições: “Eles batiam na porta e entregavam o café da manhã. Sem falar nada”.
Cézar Lima, que ganhou o Big Brother Brasil em 2015, citou que os guardas vigiam os quartos 24 horas por dia. No serviço de limpeza, discrição rígida: “Funcionária do hotel só vinha para a limpeza e nesse período era boca de siri. Não podia nem cumprimentar, ficava um segurança do programa junto. O produtor trazia as refeições”.
Mari Gonzalez, da primeira leva do Camarote, lembrou da organização dos quartos antes dos participantes entrarem; além de lacrarem as janelas para evitar contato externo. Os livros viram aliados com a falta de TV e celular.
“Fiquei cinco dias confinada, sem celular e TV. Meditei, treinei, escrevi e refleti muito. A ansiedade é grande e a expectativa também. Não via a hora de entrar na casa”, contou a ex-panicat, descrevendo o que sentia na ocasião.
Outras distrações em comum entre eles são: meditação, assistir filmes off-line e exercícios físicos. Alguns brothers e sisters chegaram a ganhar elásticos e bolas para atividades específicas.
Ao retomar a palavra, Cézar elogiou o cuidado da produção do BBB para selecionar as roupas para entrar na casa: “É um tratamento vip; ali vem tratamento estético, ajuste de figurino, dão roupa para a gente… É mil maravilhas”.
Teve quem não resistisse à prova de fogo do BBB
Rogério Alves não chegou a entrar na casa, mas passou pelo pré-confinamento e desistiu depois de suas chamadas serem veiculadas na Globo. Em 2015, ele foi substituído por Marco Marcon, que acabou entrando com informações privilegiadas.
O quase ex-BBB comparou a experiência como uma “quase-morte”: “Falar do que vivi no confinamento que antecede o BBB é uma coisa muito emocionante. Posso comparar essa experiência a um tipo de morte súbita”.
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