Neste sexta-feira, O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe estava inconsciente e sem reação após ser baleado no peito durante um evento político na cidade de Nara, no oeste do Japão, segundo a emissora estatal NHK e a mídia local. Abe, de 67 anos, aparentemente foi baleado três vezes no peito com uma arma de fogo de fabricação caseira, disse a emissora estatal NHK, acrescentando que um suspeito foi preso no local. O repórter da NHK disse que o suspeito parecia ser um homem de meia-idade.
Após o ataque, Abe foi levado ao hospital e inconsciente. Ele pode ter sofrido uma parada cardíaca, informou a agência de notícias Kyodo, citando bombeiros locais. O Japão tem as leis de armas mais rígidas de qualquer grande economia, e tiroteios são raros.
Após o ataque, Abe foi levado ao hospital e inconsciente. Ele pode ter sofrido uma parada cardíaca, informou a agência de notícias Kyodo, citando bombeiros locais. O Japão tem as leis de armas mais rígidas de qualquer grande economia, e tiroteios são raros.
O iene subiu junto com os títulos do Tesouro dos EUA com as notícias, com os investidores instintivamente buscando segurança. O iene subiu 0,4% em relação ao dólar, em torno de 135,50 ao meio-dia de hoje em Tóquio. Os futuros do Nikkei 225 apagaram os ganhos após a notícia do colapso de Abe.
O histórico de Abe como primeiro-ministro antes de sua renúncia em 2020 trouxe estabilidade ao Japão depois de passar por seis governos, incluindo seu mandato anterior. Ele ajudou a tirar o Japão de um ciclo deflacionário, reforçou um governo Trump que questionou a única aliança militar do país e trabalhou para melhorar as relações com seu maior parceiro comercial, a China, que foi o mais hostil nas décadas em que assumiu o cargo.
Abe é talvez mais conhecido por seu plano de reviver a economia do Japão por meio de flexibilização monetária e reformas regulatórias sem precedentes, eventualmente apelidadas de “Abenomics”. Ele tem sido visto como uma mão firme, consolidando o poder e superando escândalos em tempo recorde, incluindo um que veio à tona em 2017 sobre alocações de terras duvidosas do governo para colegas de Abe e sua esposa Akie.