Falso Cantor Sertanejo Seduz e Aplica Golpes em 26 Mulheres, Totalizando R$ 500 Mil no DF

Falso cantor sertanejo, seduziu e enganou 26 mulheres no DF, e aplicou golpes que pode chega a quase R$ 1 milhão de reais

(Foto: Reprodução)
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A Polícia Civil do Distrito Federal desmascarou um golpista de 42 anos nesta sexta-feira (15), acusado de estelionato contra 26 mulheres, totalizando um prejuízo de pelo menos R$ 500 mil. O suspeito, que se apresentava como Wagner Oliveira, na verdade, utilizava uma identidade falsa, estratégia essa que a polícia optou por preservar para não prejudicar as investigações em curso.

O criminoso adotava uma abordagem específica, aproximando-se de mulheres ricas, mães solteiras com idade entre 30 e 45 anos, que recentemente haviam se mudado para Brasília. Utilizando aplicativos de relacionamento e o Instagram, ele construía uma relação de confiança antes de agir.

A Artimanha Sutil:

O falso cantor sertanejo começava prometendo amor e fidelidade, discutindo até mesmo planos de constituir uma família com suas vítimas. Posteriormente, solicitava dinheiro emprestado, financiamento de carros e até mesmo que comprassem bens em seu nome, com a promessa de reembolso após lucrar com a venda de imóveis ou acertos trabalhistas fictícios.

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A Mudança Drástica de Comportamento:

Após obter vantagens financeiras, o golpista revelava sua verdadeira face, tornando-se agressivo quando cobrado. Intimidava as vítimas para que não registrassem queixa e, em seguida, as bloqueava em todas as redes sociais, desaparecendo sem deixar rastros.

A Máscara Caiu:

Além de utilizar aplicativos de namoro, o estelionatário usava perfis no Instagram, onde mantinha diferentes identidades. Em uma conta, se apresentava como cantor; em outra, como empresário no agronegócio e pai de duas filhas. No YouTube, sob o pseudônimo de Wagner Luno, postou apenas dois vídeos, ambos interpretando músicas de artistas já consolidados no cenário sertanejo.

Consequências e Desdobramentos:

O criminoso agora enfrenta acusações que incluem estelionato, apropriação indébita, coação no curso de processo e furto. Se condenado, pode pegar até 18 anos de prisão. O UOL não conseguiu contatar a defesa do golpista para obter posicionamento. A polícia suspeita que o número de vítimas pode ultrapassar as 26 já identificadas, estendendo-se a outros estados, principalmente em Goiás. O caso está sendo conduzido pelo 26º DP de Samambaia.