1ª noite do Rock in Rio tem invasão do trap, MC Cabelinho, Orochi e Matuê nos 40 anos do festival

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O Rock in Rio se rende ao trap

Na celebração de seus 40 anos, o Rock in Rio abraçou o trap como uma de suas principais atrações, transformando o evento em uma verdadeira ode ao gênero que domina o cenário musical jovem. Na sexta-feira (13), grandes nomes do trap mundial, como Travis Scott e 21 Savage, subiram ao palco Mundo, acompanhados de uma plateia predominantemente jovem e eufórica. Entre os artistas nacionais, Matuê, Orochi e MC Cabelinho foram os destaques, marcando presença em uma noite que consagrou o trap como um gênero de destaque no Brasil.

A escolha do trap como foco para essa noite no festival reflete a ascensão desse estilo musical no país. Inicialmente popular em São Paulo, o trap ganhou novas nuances no Rio de Janeiro, especialmente com a fusão de elementos do funk carioca. Orochi e Cabelinho, com suas letras que retratam o cotidiano das favelas e das praias cariocas, levaram o público ao delírio, consolidando o trap como o ritmo da juventude.

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O estilo musical que conquistou o Rio de Janeiro

O cantor MC Cabelinho apresenta seu show, realizado no Palco Sunset, durante o primeiro dia do Festival Rock In Rio Brasil – 40 anos e para sempre, realizado na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 13

Enquanto Matuê apresentou uma performance mais introspectiva, outros nomes do trap nacional, como Veigh e Slipmami, também se destacaram. No palco Sunset, MC Cabelinho e Orochi lotaram o espaço, enquanto TZ da Coronel e Kayblack reforçaram a presença de artistas cariocas. Essa guinada do trap no Rock in Rio não foi um movimento isolado. O estilo tem se consolidado como parte do cotidiano do Rio, ecoando nas ruas e nos morros, e agora nos grandes festivais.

O impacto visual também foi evidente. O público, em sua maioria vestido com camisetas de times de futebol, especialmente do Flamengo, e roupas de grife, seguiu a estética do trap. A influência de ícones como A$ap Rocky ficou clara nos looks, reforçando a ligação entre música e moda que caracteriza o movimento.

Comparações com festivais paulistas

O Rock in Rio, nesta sexta-feira, lembrou festivais especializados em trap de São Paulo, como o Cena. Desde 2019, o gênero tem mobilizado multidões nos eventos paulistas, e no Rio não foi diferente. O Parque Olímpico foi invadido por jovens e adolescentes, muitos acompanhados pelos pais, em uma atmosfera que mesclava o fervor musical com o clima de uma tarde no shopping.

No entanto, nem todos os shows capturaram a mesma energia. 21 Savage, com seu trap sombrio e pesado, teve momentos de desinteresse do público, enquanto Travis Scott trouxe um espetáculo visual e sonoro que elevou o clima do festival, mantendo a tradição do Rock in Rio de proporcionar shows inesquecíveis.

O futuro do trap no Rock in Rio

Com todos os ingressos esgotados, a noite dedicada ao trap tem potencial para se tornar uma tradição no Rock in Rio, à semelhança dos dias do metal nas edições passadas. O sucesso do gênero entre os jovens brasileiros pode garantir sua permanência no line-up, criando uma nova identidade para o festival e atraindo uma nova geração de fãs. A escolha por nomes populares do streaming reforça a relevância comercial do trap no país.

Essa primeira noite do festival deixou claro que o trap chegou para ficar, e o Rock in Rio soube aproveitar essa onda, oferecendo ao público uma experiência que mistura música, moda e cultura pop.

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