Antonia Fontenelle rebate críticas após ser acusada de expor Klara Castanho

A atriz e pré-candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro se pronunciou neste sábado, 25

Klara Castanho rompeu o silêncio para por fim aos boatos envolvendo o seu nome que se espalharam a partir da noite de sexta-feira, 24, quando Antonia Fontenelle expôs a história de uma atriz da Globo que entregou o filho à adoção, sem citar o nome de quem seria a artista, em vídeo para o seu canal no Youtube. Mesmo sem nomear Klara, os internautas associaram as pistas dadas por Antonia e identificaram que seria ex-atriz mirim.

No vídeo, Antonia, que é pré-candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro, fez alarde sobre uma história que teria ouvido do colunista Leo Dias.

“Trata-se de uma atriz da Globo, ela tem 21 anos de idade. Essa menina de 21 anos engravidou, escondeu a gravidez, inclusive trabalhou durante a gravidez, pariu o filho dela. Segundo as informações que ele [Leo Dias] tem, pediu que o hospital apagasse a entrada dela no hospital e pediu que nem queria ver o filho”, disse.

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Neste sábado, 25, Klara pós fim aos boatos e revelou que engravidou após ser vítima de violência sexual e, posteriormente, entregou o bebê à adoção. Internautas passaram a criticar a atitude de Antonia que foi às redes para se defender e insinuar que a atriz cometeu um crime.

“Eu gostaria de saber porque estão tão revoltadinhos comigo, me atacando por eu ter tido a coragem de mencionar uma história que ao meu ver é monstruosa, porém virou banal […] Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar pro acaso É CRIME SIM, só acha bonitinho essa história de adoçao quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é ABANDONO DE INCAPAZ”, escreveu Antonia em post no seu Instagram.

O jornalista Leo Dias também publicou matéria sobre a violência sofrida por Klara, logo após a atriz divulgar a carta aberta. No texto, o colunista ressalta que algumas histórias são impactantes e causam perplexidade. “A decisão entre tornar público ou deixar em silêncio algumas pautas envolve mais do que a ética ou a fofoca, nos traz a oportunidade de repensar o sofrimento silenciado por mães, por vítimas de abuso e criança”, escreveu.

Fonte: Terra