Marília Mendonça: empresa dona do avião lamenta acidente em Caratinga

PEC Táxi Aéreo afirmou que tripulação tinha experiência e que a aeronave que caiu era homologada pela Anac

A PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, lamentou as mortes e disse que a aeronave era homologada na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, a companhia disse que o piloto e copiloto eram experientes e habilitados.

A empresa disse que acionou as autoridades competentes para o resgate assim que soube da queda do voo. Além disso, a companhia disse que o avião envolvido na queda estava “plenamente aeronavegável”, com homologação na Anac, e que o piloto e copiloto tinham todos os treinamentos atualizados, com experiência em voos.
Em relação às causas do acidente, a PEC evitou entrar em detalhes, dizendo que os motivos são “incertos” e que serão devidamente apurados pelas autoridades aeronáuticas. “A PEC se coloca à disposição das autoridades e prestará os devidos auxílios aos familiares das vítimas”, afirmou, em nota.
A empresa se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas do acidente.

Investigação

Uma equipe Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), deve chegar ao local do acidente nas próximas horas para investigar as causas da queda do avião. Os investigadores sairão do Rio de Janeiro.
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) confirmou que o avião atingiu fios de alta tensão da empresa antes do acidente. Todos que estavam na aeronave morreram.
Fotos que circulam nas redes sociais mostram que fios de alta tensão foram rompidos após o acidente aéreo. Alguns cabos passam na reta da pista do Aeroporto de Ubaporanga, que atende à Caratinga. Antes de o avião cair, moradores contaram ao Estado de Minas que o equipamento começou a girar, até cair “de bico” na cachoeira.
Notificações feitas por pilotos aos órgãos responsáveis pela aviação no Brasil falavam de um “obstáculo que violava o plano básico de zona de proteção”. Uma antena e uma torre, por exemplo, foram citadas pelos profissionais.

Veja, na íntegra, a nota da PEC Táxi Aéreo

A PEC Táxi Aéreo lamenta profundamente o acidente trágico ocorrido na tarde dessa sexta-feira (05/11/2021) com sua aeronave, o qual ocorreu nas proximidades do aeroporto de Caratinga-MG. A empresa, assim que tomou conhecimento do ocorrido, acionou as autoridades competentes para a imediata promoção do resgate necessário.
 
Todos os ocupantes da aeronave (três passageiros[as] e dois tripulantes), lamentavelmente, vieram à óbito – sendo que a PEC se solidariza com os familiares e amigos das vítimas e lhes presta as sinceras condolências.
 
A respeito da operação, cumpre mencionar que: (a) o avião envolvido no acidente era devidamente homologado pela ANAC para transporte aéreo de passageiros e estava plenamente aeronavegável; (b) a tripulação engajada na operação tinha grande experiência de voo e também estava devidamente habilitada pela ANAC, com todos os treinamentos atualizados; (c) as condições meteorológicas eram favoráveis.
 
As causas do evento ainda são incertas e serão devidamente apuradas pelas autoridades aeronáuticas.
A PEC se coloca à disposição das autoridades e prestará os devidos auxílios aos familiares das vítimas.
Fonte: O Estado de Minas