No Encontro desta quinta-feira (3), o jornalista Sérgio Chapelin lamentou profundamente a morte de Cid Moreira, que faleceu aos 97 anos. Durante sua participação no programa, Chapelin relembrou com carinho a longa e marcante parceria com Cid Moreira no Jornal Nacional (JN), telejornal que ambos comandaram juntos por quase duas décadas. A perda de Cid mobilizou colegas de profissão e emocionou o público.
Uma parceria que marcou o Jornal Nacional
Cid Moreira foi uma das figuras mais emblemáticas do telejornalismo brasileiro. Ele integrou a equipe pioneira do Jornal Nacional, que estreou em setembro de 1969, sendo o primeiro telejornal transmitido em rede nacional no Brasil. Inicialmente, Cid dividiu a bancada com Hilton Gomes, mas foi em 1971 que iniciou sua parceria com Sérgio Chapelin, consolidando uma dupla icônica no noticiário brasileiro.
No Encontro com Patrícia Poeta, Sérgio Chapelin relembrou a trajetória ao lado de Cid. Em tom emocionado, destacou a dedicação ao trabalho e o profissionalismo de Moreira, além de recordar momentos especiais que viveram juntos na bancada do JN. “Foi o melhor profissional com quem trabalhei”, afirmou Chapelin. Veja aqui o vídeo
Homenagens e memórias de uma era
Durante sua fala, Chapelin fez questão de ressaltar as qualidades de Cid Moreira, destacando sua voz privilegiada e sua técnica apurada como narrador. “Ele tinha uma voz que impressionava, uma técnica impecável e um talento que poucos têm. Foram 97 anos muito bem vividos, e Cid sempre foi um exemplo de profissionalismo e dedicação”, disse Sérgio.
Além disso, Chapelin mencionou o quanto Cid era comprometido com seu trabalho e o legado que ele deixa para o telejornalismo brasileiro. “Vamos lembrar das coisas boas que ele fez, que foram muitas, e orar para que ele seja bem acolhido no plano superior. Foi uma longa parceria, quase 20 anos de muito aprendizado e respeito mútuo”, completou.
Sandra Annenberg também homenageia Cid
Sandra Annenberg, outra grande jornalista que teve o privilégio de trabalhar com Cid Moreira, também prestou suas homenagens durante o programa. Sandra estreou ao lado de Cid no Jornal Nacional, sendo a primeira mulher a integrar a equipe fixa do telejornal.
Em sua homenagem, Sandra expressou sua gratidão e carinho por Moreira, lembrando da gentileza e generosidade que ele sempre demonstrou. “Ele foi meu mestre, sempre muito carinhoso e cuidadoso. Foi uma honra estrear ao lado dele, e sua voz sempre estará presente no inconsciente coletivo de todos nós”, declarou a jornalista, visivelmente emocionada.
O legado eterno de Cid Moreira
A morte de Cid Moreira marca o fim de uma era no telejornalismo brasileiro, mas seu legado continua vivo. Ao longo de sua carreira, ele se tornou um símbolo de seriedade, ética e excelência profissional, atributos que inspiraram gerações de jornalistas.
Com uma voz única e uma presença marcante, Cid será lembrado por seu compromisso com a informação de qualidade e por ter participado ativamente de alguns dos momentos mais importantes da história recente do Brasil, transmitindo notícias que marcaram o país e o mundo.