Israel Declara Guerra Após Ataque do Hamas; Conflito Deixa Ao Menos 382 Mortos
O Grupo Islâmico Bombardeou Território Israelense, Desencadeando uma Escalada de Tensões
Hamas Lança Ataque Surpresa em Israel
O movimento islâmico armado Hamas surpreendeu Israel no último sábado com um ataque considerado um dos mais intensos dos últimos anos. Os ataques se concentraram principalmente no sul do país, com milhares de foguetes lançados. As Forças de Defesa de Israel relataram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”, intensificando ainda mais a situação.
Retaliação Israelense e Número de Vítimas
O grupo Hamas reivindicou a autoria do ataque, declarando-o como o início de uma grande operação para a retomada do território. No entanto, a escalada de violência já resultou em um alto custo humano. Os serviços de emergência confirmaram que ao menos 382 pessoas perderam a vida, com 150 mortes em Israel e 232 na Faixa de Gaza, estas últimas vítimas da retaliação israelense. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas, com 17 em estado crítico, de acordo com o Ministério de Saúde de Israel.
Israel em Estado de Guerra
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está em estado de guerra em resposta aos ataques do Hamas. Netanyahu lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança, mobilizando um grande número de reservistas. “Estamos em guerra e vamos ganhar”, afirmou Netanyahu, prometendo que o inimigo “pagará um preço que nunca conheceu”.
Homem corre após explosão provocada por foguete lançado da Faixa de Gaza, em Israel, em 7 de outubro de 2023 — Foto: REUTERS/Amir Cohen
Apoio dos Estados Unidos a Israel
Após uma conversa com o líder israelense, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou que os EUA estão prontos para fornecer “todos os meios apropriados de apoio” a Israel. Este apoio internacional destaca a complexidade do conflito em curso e suas implicações geopolíticas.
História de Conflitos em Israel e Palestina
O conflito entre Israel e Palestina remonta a décadas atrás, com raízes profundas em disputas territoriais. Apesar de vários acordos e tentativas de estabelecer a paz na região, a situação permanece tensa. A recente escalada de violência é apenas o mais recente capítulo em uma história complexa de hostilidades.
Ataques Surpresa do Hamas
O ataque surpresa do Hamas em Israel no último sábado foi marcado por uma série de eventos violentos. Segundo um alto comandante militar do Hamas, foram lançados cerca de 5 mil foguetes contra Israel, gerando o acionamento de sirenes de alerta de bombardeios em várias regiões, incluindo Jerusalém. Registros mostram edifícios danificados em Tel Aviv e outras cidades, além de confrontos nas ruas.
Resposta de Israel e Reféns no Conflito
Israel relatou que soldados foram mortos nos ataques e que outros militares, além de civis, foram feitos reféns pelo grupo armado na Faixa de Gaza. O Hamas também divulgou imagens de um tanque israelense destruído em suas operações.
Impacto Humanitário e Cortes de Energia
A escalada do conflito teve um impacto direto na população civil. Israel destruiu a Torre Palestina, um prédio de 11 andares, em retaliação aos ataques. O Ministério da Saúde de Israel cancelou todas as consultas eletivas em hospitais próximos à fronteira com a Faixa de Gaza, aceitando apenas pacientes com necessidade urgente de atendimento. Além disso, o grupo Jihad Islâmica Palestina se uniu ao Hamas no ataque, aumentando ainda mais as tensões.
Condenação Internacional e Apelo à Paz
Líderes mundiais condenaram o ataque do Hamas contra Israel. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, expressou choque com a violência e apelou ao fim imediato do conflito, ressaltando a importância de proteger os civis. A comunidade internacional continua a acompanhar de perto a evolução dessa crise.
O Significado do Hamas
O Hamas é o maior entre os grupos de militantes islâmicos na Palestina e é classificado como terrorista por várias nações, incluindo Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido. Fundado em 1987, durante a primeira intifada palestina, o grupo se destaca por sua resistência à ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. O estatuto do Hamas também reflete uma postura que exclui qualquer possibilidade de paz permanente com Israel, gerando controvérsias e acusações de antissemitismo.
