Homem é preso após atacar 7 mulheres na Zona Leste de SP e é visto mancando com muletas
Na última semana, Solirano de Araujo Sousa, de 48 anos, foi reconhecido como o homem que atacou sete mulheres na Zona Leste de São Paulo. O episódio ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo onde ele é visto caminhando com muletas e um pé enfaixado em um comércio local, três dias após os ataques. As filmagens, feitas em 17 de setembro, mostram Solirano saindo de um Fiat Uno cinza. Veja aqui o vídeo
Reconhecimento e Contexto dos Ataques
As vítimas, que têm idades entre 11 e 34 anos, relataram que foram abordadas enquanto caminhavam sozinhas em áreas como Mooca e Sapopemba. Em alguns casos, ele estaria armado com uma faca, ameaçando-as para que entrassem no veículo. Todas conseguiram escapar, mas o clima de medo tomou conta da região, com imagens dos ataques viralizando nas redes sociais.
A Polícia Civil está investigando os incidentes sob as classificações de “constrangimento ilegal” e “tentativa de roubo”. O delegado Ricardo Salvatori, do 57º DP, afirmou que não há evidências concretas até o momento que confirmem uma intenção sexual nos atos de Solirano. “Não deu tempo de ele falar o que ele pretendia efetivamente”, disse o delegado, enfatizando a necessidade de evidências para definir a gravidade dos crimes.
Prisão e Investigação
Após a identificação de Solirano, a Justiça decretou sua prisão temporária a pedido da delegacia e do Ministério Público. Ele é procurado pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser reportada pelo Disque-Denúncia pelo telefone 181, garantindo o anonimato.
O carro utilizado por ele, um Fiat Uno cinza, foi encontrado em uma comunidade da Zona Leste. No interior do veículo, a polícia apreendeu uma faca, uma chave de fenda, documentos e roupas, que serão submetidos a perícia. A identificação do carro sem placas também levanta questões adicionais, incluindo a possibilidade de “adulteração de sinais identificatórios de veículo automotor”.
Passado Criminal e Consequências
A polícia revelou que Solirano já tem um histórico criminal, tendo sido condenado por roubo em 2000, com uma pena de 11 anos de prisão, da qual saiu em 2009. Essa informação agrava a situação e pode influenciar a forma como as autoridades lidam com o caso atual. A investigação continua em andamento, com a expectativa de que novas evidências possam surgir e esclarecer as intenções de Solirano durante os ataques.
O caso ressalta a importância de denúncias e a colaboração da população para a segurança pública. A comunidade está em alerta, e as autoridades reiteram que todas as informações são valiosas para a resolução do caso.