Luiz Felipe Medeiros Lage, conhecido como Felipinho da Nova Holanda, morreu neste sábado após troca de tiros com um policial de folga na Linha Vermelha, no Rio de Janeiro.
Criminoso de Alta Periculosidade e Histórico Extenso
Apontado como o maior ladrão de carros do Rio de Janeiro, Luiz Felipe Medeiros Lage, de 30 anos, acumulava uma extensa ficha criminal com aproximadamente 180 anotações. Conhecido como Felipinho da NH, ele era também uma figura proeminente no tráfico da favela da Nova Holanda e estava sob vigilância intensa da polícia, que o considerava um dos principais alvos entre os criminosos da cidade.
Na madrugada deste sábado (2), Felipinho e seu grupo de criminosos fecharam um trecho da Linha Vermelha para realizar assaltos. De acordo com informações da Polícia Militar, o confronto teve início quando um policial, que estava de folga e foi abordado pelo grupo, reagiu à tentativa de assalto. A situação rapidamente escalou, resultando em troca de tiros e na tentativa de fuga dos criminosos.
Felipinho teria sido baleado durante a ação e retirado da cena do crime por comparsas, que o levaram para outro local. No entanto, mesmo com a ajuda, ele não resistiu aos ferimentos.
Confronto na Linha Vermelha e Vítimas Feridas
O confronto violento deixou outras três pessoas feridas. A troca de tiros aconteceu nas proximidades da favela do Caju, e as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Entre os feridos, uma pessoa sofreu um ferimento na perna, outra foi atingida de raspão no pescoço e uma terceira sofreu lesões na cabeça devido a estilhaços.
A polícia segue investigando o caso e trabalha para identificar os demais integrantes da quadrilha que participaram do confronto. O cerco a Felipinho da NH já vinha sendo reforçado, devido ao seu envolvimento em diversas atividades criminosas, incluindo a participação em assaltos organizados e crimes de grande impacto na cidade.
#Felipinho #NovaHolanda #LinhaVermelha
Felipinho da NH, Traficante e Maior Ladrão de Carros do Rio, Morre em Confronto com a Polícia
Investigação Aponta Ligação com Homicídios de Policiais
Felipinho era apontado como suspeito em diversas ocorrências violentas, incluindo o homicídio de dois policiais militares: Hugo Lustoza Barros, do Batalhão da Tijuca, e Sandro Santos da Silva, do Batalhão da Maré. Estes casos, que chocaram a sociedade e a comunidade policial, vinham sendo acompanhados de perto pela Polícia Civil, que considera a morte de Felipinho como um desfecho significativo na tentativa de neutralizar o poder do tráfico na região.
As autoridades locais intensificaram as operações nas áreas dominadas por quadrilhas e realizaram incursões estratégicas na Nova Holanda e arredores, locais de maior atuação do criminoso. Para a segurança pública, a eliminação de uma figura tão influente representa um passo relevante, embora a polícia reconheça que ainda há muito trabalho a ser feito para combater a atuação das facções.
Repercussão e Desdobramentos
O caso de Felipinho da NH destaca o problema crescente de assaltos a veículos e outros crimes violentos no Rio de Janeiro. Segundo especialistas em segurança, a morte de um líder do tráfico pode desencadear novas disputas de poder dentro da facção, o que exige das autoridades atenção redobrada para evitar conflitos futuros.
A polícia anunciou que continuará com operações de controle e repressão ao crime organizado na região da Linha Vermelha e em outras áreas próximas. Os desdobramentos das investigações sobre o incidente e a atuação da quadrilha de Felipinho serão monitorados de perto.